quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Esqueceram de mim?

Havia em uma terra muito distante, lá pelas meiucas da Ásia, onde uma comunidade ogra de respeito se estabeleceu. Viver naquelas terras selvagens e inóspitas não era uma tarefa fácil, então os ogros eram bem unidos e precavidos.

Porém, caros amiguitos, há uma coisa no Universo que é incontrolável. E não estou falando de buracos negros, nebulosas ou cometas, muito menos da histeria de uma mulher ao descobrir que o sapato que estava em liquidação não está mais! Estou falando, alertando, precavendo e prevenindo sobre as crianças ogras. Essas sim o cão chupando manga com ácido muriático e nitroglicerina.

E mesmo naquele ambiente restrito, mínimo e controlado, as criançogras, peraltas como só elas, davam um jeito de transformar a vida dos pais em um inferno dantesco. Os pais nunca sabiam por onde andavam seus arteiros rebentos.

As crianças saiam para brincar na casa dos coleguinhas, mas os pais, ludibriados pelos instrumentos pesticulosos dos pimpolhos, nunca sabiam onde estavam os herdeiros. Então o que mais se ouvia pelas ruas da comunidade ogra eram os pais gritando pelos filhos, como por exemplo o ogro Ogrovsky:

- Zezovsky, Hugovsky e Luisovsky! Qual casa que estão??

E assim o país surgente foi batizado de Cazaquistão.

Sem mais para o momento, beijo na bunda e até segunda.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cazaquist%C3%A3o



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pérolas de fim de semana.



Amigos e amigas do mundo ogro. Eis que amanhã já é sexta. O final de semana é iminente. Para encher o seu descanso das atividades de sabedoria, lançamos abaixo algumas pérolas da semana, que foram divulgadas por sábios ogros de reputação imaculadas.

I - Gente normal gosta de galinha, psico pata.

II - O queijo ímpar gosta de mesinha, o par mesão.

III - A coca vai patrocinar as olimpíadas, o garapan.

IV - Agora eu fiquei doce, igual um caramelo, comi um rocambole não sobrou nenhum farelo!

V - Agora eu fiquei doce, igual um caramelo, pisei numa balinha ela grudou no meu chinelo.

VI - Um pato com duas patas...é bígamo?

VII - Fiquei sabendo por uma amiga que a situação em Lisboa está tão complicada, por conta da crise, que a cidade vai passar a se chamar Lisruim.


E para fechar um serviço de utilidade pública:

Não se deve esperar que a invasão alienígena seja com naves espaciais. Eles virão disfarçados de fofoletes em caixas de fósforo recicladas em adamantium para conquistarem o mundo como um pum, ou seja, de dentro pra fora.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A Videira Assassina!

Eis que havia um ogro muito idoso, que se dedicava à plantação de uvas. As uvas cultivadas em suas famosas videiras eram usadas para os mais conhecidos vinhos de Ogroland, apreciados também fora das fronteiras ogras. Eram os vinhos Uva isergostosoassimlálonge.

Nosso herói desta história, Mandriogro, já personagem de outras verídicas histórias de Ogroland (http://www.ogroland.blogspot.com.br/2012/01/uma-historia-de-uvas.html;http://www.ogroland.blogspot.com.br/2011/04/os-irmaos-agricultores.html) já no fim de sua jornada pela vida, possuía essa famosa plantação de uvas, dos mais diversos tipos e cores, observado que em terras brasileiras se plantando tudo dá.

Um dia, verificando as suas plantações, supervisionando a lá Donald Trump a colheita das geradoras de sua fortuna, nosso herói agrônomo notou uma uva de coloração jamais vista em suas coleções frutíferas. Ele já tinha visto uvas de um verde clarinho, outras de um verde mais vivo que a bochecha do Hulk, outras daquelas meio roxinhas, mas jamais tinha visto um fruto da coloração preta, mais preta que uma nádega do Pelé.

Empolgado pela descoberta, e já vislumbrando a criação de uma nova raça de uvas mutantes das quais ele seria o seu Professor Xavier, Mandriogro berrou empolgado:

- Vejam, Eu vi uva negra!!! Vi uva negra!!

E antes que outrem pudessem impedir, Mandriogro, já com os olhos turvos pela catarata, tascou o mãozão na tal uva negra, que na verdade era uma aranha de alto veneno, que lascou uma nada amistosa mordida, por cortesia da casa, na mão de nosso ogro agricultor.

Assim ganhou seu nome vulgar no Brasil a aranha do gênero Latrodectus, Viúva Negra.
E você que achava que tinha algo relativo à mudança de estado civil, hein, hein???

sábado, 22 de setembro de 2012

A Morte.


Quem nunca escutou que a única certeza da vida é a morte que atire a primeira pedra. Não importa por qual caminho você siga na vida, no final o último passeio será sempre um de barco, conduzido por Caronte, e pago com uma moeda qualquer.

Se a certeza da morte é assim tão inquestionável, por qual motivo a chegada dela ainda nos choca tanto? Seria o medo que causa a falta de conhecimento sobre o que há do outro lado do rio? Seria o ato supremo do egoísmo humano, e do sentimento de posse, que não consegue simplesmente aceitar que alguém que você quer se vá? Não é uma chegada não esperada, não é uma forma indesejada, a morte surpreende e revolta em qualquer forma que resolva nos visitar.

Apesar de ser o destino natural de tudo que ganha vida, não há nada de natural na morte que não seja restrito à assuntos biológicos. Um dia a pessoa está com você, rindo, chorando, fazendo parte e marcando momentos de sua vida. No outro dia não está mais, e nunca mais estará. E essa certeza do nunca mais fere, e sempre que pode retorce a ferida. A cicatriz que nasce do corte pode não doer, mas vai sempre te lembrar da dor causada.

E há sentido na morte? Nenhum. Tudo que nasce, mais cedo ou mais tarde, morre. Esse é o único sentido. E se a morte não tem sentido, se ela não faz parte de um plano de intenção maior em que cada evento é uma peça que se encaixa em uma próxima em um quebra-cabeça que não enxergamos, ela serve apenas para nos machucar? Pode ser que sim, mas pode ser que não, tudo é diferente dependendo do ângulo e de quem o enxerga. 

Que não se gaste mais do que o tempo de luto com a morte, e que confrontado com ela, valorize ainda mais  vida que você ainda segura nas mãos, porque ela não para e nem espera o choro. A terra vai continuar girando em volta do sol e dela mesma, não importa a quantidade de lágrimas que a molhe. 

E não caia na tentação de querer também atribuir sentido à vida. Ela não tem sentido algum. E não a veja com um substantivo. Nem como uma entidade que tem vontade própria. A vida resulta de um verbo. Ela nada mais é do que a forma como você conjuga o verbo viver. Conjugue com gosto no presente, porque você jamais sabe até quando vai poder conjugá-lo no futuro.

E chega de pieguices. Este pequeno amontoado de palavras  é mais para celebrar a vida do que para surrar a morte, até porque vai que ela revida? Portanto, desligue o computador e vá abraçar quem você gosta e que ainda está ao seu lado. Aproveitem a vida, sacripantas! 






domingo, 15 de julho de 2012

Onda Zumbi

Filmes de zumbi estão tão na moda, que uma conhecida empresa promete lançar uma edição especial com lactobacilos mortos-vivos.


domingo, 8 de julho de 2012

Ogrolino socorre Lex Luthor!

Lex Luthor, aquele inimigo do Super-Homem, começou a se preocupar com o passar do tempo, com seus fracassos constantes contra seu rival, a velhice chegando, e começou a se dedicar a treinar um sucessor. Como era desprovido de linhagem direta, não possuindo filhos, Lex escolheu um sobrinho para a vil tarefa de dar sequencia em sua missão de findar com a vida do Kryptoniano.

A mudança de estratégia não teve o resultado esperado pela família Luthor, e o sobrinho de Lex continuou sendo surrado pedagógica e sistematicamente pelo nosso herói inoxidável. O sobrinho ficava dias deitado na cama, sofrendo as dores das pancadas aplicadas, e inconsolável chamava pelo tio.

A sorte é que Lex Luthor tinha boas relações com Ogrolino, um velho boticário de Ogroland. Ogrolino foi chamado para desenvolver um remédio para o pobre garoto, que se contorcia histérico em dores piores que as do parto, de uma bolada nos bagos, ou de bater um mindinho do pé numa quina de parede.

Ogrolino inventou então um poderoso analgésico em forma de comprimido, e ao apresenta-lo para o choroso sobrinho, Lex Luthor, curioso, perguntou ao nosso ogro:

- O que é isso, Ogrolino? Como chama?

E Ogrolino, que ainda não havia inventado um nome para o medicamento, ficou lembrando do sobrinho do Luthor chamando do quarto: "Tio Lex...tio Lex...ti lex...ti leeeeex!"...e em um estalo inventou o nome e respondeu ao vilão:

- É o remédio pra dor que ocê pediu! Chama Tio lex....tylex!

E assim nasceu o Tylex que até hoje alivia nossas dores! Ogrolino, o mito!!!!



sábado, 30 de junho de 2012

Ogros de Nova York

As nossas pesquisas históricas vão atravessando fronteiras continentais e buscando, em territórios cada vez mais distantes de Ogroland, origens desconhecidas. Desta vez fomos até a América do Norte para pesquisar se uma das cidades mais famosas do mundo, New York, cromossomos ogros em seu DNA. Nossa! Como somos ogros, digo, cromossomos ogros.

E como dizia o velho jargão televisivo, de gosto duvidoso, quem procura acha. Descobrimos uma emotiva história familiar que, por tradição, definiu o nome de um dos povoados de New York, New Yooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooork!

Sem mais delongas vamos aos fatos. Havia em Nova York um jovem ogro, muito honesto e trabalhador. Além dessas qualidades tão valiosas na iniciante sociedade de tal centro urbano, o ogrito ainda tinha um espírito sagaz e uma liderança nata. Esses fatores combinados com uma pequena ambição política tornavam o ogro capaz de se tornar elegível a qualquer cargo. Mas sabemos, amigos, amigas, inimigos, inimigas e também vocês que não fedem nem cheiram, que nem tudo é perfeito. E apesar do nosso ogro ter tudo para vencer na política, algo manchava de forma pitoresca a sua imagem: a mãe do ogro.

A genitora do mancebo era da pá virada. A mulher era uma bandida. Assaltos a mão armada, estelionatos, brigas e barracos faziam parte da sua rotina. Era tão dissimulada que todos diziam que ela era uma rata. E nosso herói, por consequência, filho da rata.

E quando finalmente o Ogro carismático foi buscar o seu caminho político, ficou estigmatizado com aquela frase de corredores: Esse candidato é o da mãe rata! E assim a carreira de nosso audaz naufragou em um mar de escândalos familiares, provocados pela sua mãe, a rata.

E quando ele decidiu mudar para uma região próxima, todo mundo falava: "Aquela área é a do cara da mãe rata."

E de tanto falarem mãe rata, o local foi batizado de Manhattan. Está explicado, entenderam?


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dicas Ogras para Festas Felizes!

Ogros gostam de festas. Isso é uma verdade inquestionável na natureza ogra.

E das combinações de festas em uma cidade do interior de São Paulo saiu o batismo da mesma. Esqueçam tribos de índios, esqueçam nomes de rios, lagos ou afins, a maioria das cidades do Brasil tem nas raízes de seus nomes personagens ogros, que deixaram Ogroland pela curiosidade sobre o comportamento humano. E na escolha das provisões de uma festança, os conselhos de um ogro denominaram a cidade em questão.

Eis que vários humanos do sexo masculino, estavam combinando uma festinha com intuito de angariarem a simpatia de fêmeas da espécie: as mina. E entre os convivas da comemoração estava um ogro, e ele foi logo avisando:

- Vejam bem, amiguinhos, tem que ter muita bebida.

Os adolescentes, inexperientes mas cheios de vontade de farrear, perguntaram:

- Ora bolas, mas nós nem bebemos direito! Por que tanta bebida?

O ogro, sorridente com a marafa que previa, respondeu catedrático:

-  A bebida não pode acabar, bando de zé guela! As mina pira se acaba! Entenderam? Pira se acaba.

E assim, foi batizada a cidade de Piracicaba.
http://www.piracicaba.sp.gov.br/goto/store/index.aspx?SID=Imagenet

domingo, 22 de abril de 2012

Frutas!

Dizem que azeitona é uma fruta mediterrânea. Odeio azeitona, tenho nojo, ela dá-me asco.


Todos gostam das loucas, mas sãs também são boas.


Não acabou ainda, pera que tem mais.


O B mora em apartamento, A mora em casa.


O morango lava, a uva passa.

Você leu boa? Eu li má.


Cuidado com meu boné! Aí! Estragou, seu lesado! Caiu a aba, cate!


Se não cuidarmos da natureza alguns bichos vão se extinguir. Já há projetos para defender as tartarugas, mas se não protegermos também os jabutis, jabuti acaba.


Amor, fi caqui! Não dá amor...tenho kiwi.

Mecânico, meu carro está fazendo muito barulho. Veja...aqui ta normal, mas ali chia.


Faça o certo, nem que a mim doa.


Juliana, minha filhinha, vem cá ju. Vem já cá! Ju, ta aí?


Tá com dificuldades aí? Quer uma mão?

Os números primos usam sunga, o 3,14, o PI, tanga.

Esse povo da cidade é bobo demais, uai...vamu tapiá eles tudo, sô!


Vou jogar açúcar na praia, assim o mar melo.

domingo, 1 de abril de 2012

Primeiro de abril, sua calça caiu!!

Para quem ainda não atinou, hoje é primeiro de Abril, Dia da Mentira. É provável que ao ler este pequeno amontoado de letras você já tenha caído em alguma pegadinha, em comemoração à data, ou escapado de algumas tentativas.

Há algumas explicações para o primeiro de Abril ser considerado o dia da mentira, mas não há consenso, talvez porque algumas explicações já eram, digamos, inverídicas. Independente da origem da comemoração da data, gastemos algumas, pouquíssimas, linhas para falar da homenageada do dia, a Mentira!

Começamos a ter noção do que vem a ser mentira ainda na infância, quando ela nos traz em seu amago a semente de nosso primeiro embate moral. Somos ensinados que mentir é feio. Por outro lado, não podemos falar a verdade em algumas ocasiões pontuais, como por exemplo, avisar para algumas pessoas que elas de fato são bem estranhas. Responder a verdade quando somos perguntados se gostamos da cueca que ganhamos da vovó de presente de aniversário é certamente um erro. Punível inclusive. E assim começa nossa relação dúbia com a mentira.

Que ferramenta social é mais multiuso do que a mentira? Imaginemos...seu chefe te traz uma sugestão com aquele sorrisão e te pergunta: "Que achou da ideia?". Você arrisca dizer para o seu chefe a verdade? "Tá uma bosta?". Não é aconselhável.

Outra situação em que a mentira é muito, muito útil mesmo. Uma pessoa do sexo feminino te pergunta se, na sua opinião, ela está com algum percentual acima do peso indicado para sua compleição física. Nessa caso, você acha que a verdade seria uma resposta aplicável? Não caia nessa arapuca, meu(inha) fio(a)!!!

Também não queremos aqui em Ogroland ensinar que a mentira deve ser utilizada a torto e a direito. Como diz o velho jargão popular, quem fala demais dá...ops..não é esse...é aquele: há várias formas de se falar as coisas. É como disse um ogro conhecido meu, em um lampejo de iluminação filosófica: a sinceridade é o limite entre a hipocrisia e a grosseria.

E não se esqueça, em tempos de inclusão e politicamente correto, é muito feio discriminar a mentira só porque ela tem perna curta!

Feliz dia da mentira para todos! Um oferecimento: Marcenaria Geppetto!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Matando de Susto!!!

Odeio quando as pessoas me fazem passar vergonha! Tem gente que não colabora com o nosso dia a dia e vive nos expondo a situações com alto grau de constrangimento.

E hoje, meus caros amigogros, fui vítima de uma dessas situações, em que o sorriso escorre pela cara como água se esvai em uma peneira, e tudo culpa de Karinogra e Rafogro.

Vamos aos fááááctos!!!

Estava eu no horário de buscar Karinogra, minha espogra, e Rafogro, meu filhotito, na escola em que eles laboram e estudam, respectivamente, quando reparo no adiantado da hora e resolvo contactar a família através dessa maravilha que os humanos inventaram, o celular.

Karinogra confirma que ainda estamos no horário e que sim, de fato, era para eu fazer o percurso até a escolinha para efetuar a coleta dos membros da família, a aproximadamente um quarteirão de casa.

Eu então, alegre e ogro, saio do apartamento, tranco a porta e me dirijo até aquela caixa de aço que sobe e desce com a gente dentro. Apertei o botão que chama a danada da caixa de aço e eis que para a minha surpresa o elevador já está subindo, e para mais surpresa ainda, escuto Karinogra e Rafogro conversando animadamente no interior do aparato de subir e descer.

Embebido de pensamentos vingativos pensei para comigo mesmo: "os danadinhos se pirulitaram a pé da escolinha e não me avisaram, mas devolverei a brincadeirinha jocosa!", e me preparei com meus conhecimentos ninja para assustar Karinogra e Rafogro, logo ao parar o elevador.

E assim fiz! Segurando com extremo esforço para não cair na gargalhada, escutei os dois empolgados subindo no elevador, conversando e rindo, e quando a porta do elevador começou a se abrir, já adentrei berrando para dentro da caixa de aço: - "RÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!", com os braços abertos e o rosto desfigurado na careta mais horrenda possível!

Eis que nessa hora percebi que toda vingança tende a se voltar para nós mesmos...no interior do elevador, uma mãe e seu filho, em estado de choque encolhidinhos no cantinho...e a mãe e filho, é claro, não eram Karinogra e Rafogro, e sim outros dois que nunca vi na vida, e que deram azar de querer visitar alguém no meu andar!

Culpa de quem??? De Karinogra e Rafogro que não estavam dentro do elevador, ora bolas bolotas!!

Só espero que a moça não me obrigue a pagar terapia pro filho dela...Esse povo só sabe me fazer passar constrangimento!

domingo, 4 de março de 2012

A estagiária Gra.

Tirem as crianças da sala que a história de hoje em Ogroland tem passagens quase que eróticas!

Se há um personagem histórico que já participou de várias postagens em Ogroland é o nosso boticário Ogrolino, um velhinho com importantes realizações medicinais, para o corpo, mente e espírito.

Apesar de velhinho hoje, Ogrolino também já foi um rapaz, um jovem, um adolescente exposto aos efeitos da combinação bombástica que resulta ao se temperar paixonite com testosterona.

E eis que quando Ogrolino não passava de um aprendiz na grande REMEDIO (Representação Empresarial de Medicina Experimental e Desenvolvimento Integrado de Ogroland), ele caiu de amores por uma estagiária que trabalhava na mesma empresa, a Graziele, vulgo Gra.

E por ela Ogrolino, que era extremamente tímido, desenvolveu uma potente paixão platônica. Era só ver Gra passando, reluzente e fulgurante em curvas e rebolados com seu uniforme azul, que Ogrolino ficava com o coração palpitante, o sangue quente e borbulhante, e voilá...armava a barraca.

E isso assustava os colegas!!! Entravam na sala de Ogrolino e o encontravam lá sofrendo os efeitos da visão da amada Gra e já falavam:

- Que isso Ogrolino!!! Que pouca vergonha é essa de ficar com esse treco duro no meio da sala?

E Ogrolino, sorrindo tímido e sem graça, respondia:

- Desculpa...é que eu vi a Gra...

E assim, quando ele inventou o remédio para os humanos que sofrem de disfunção erétil fez a última homenagem a sua musa de uniforme azul, e o batizou: Viagra.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dicas de Saúde!

Vejo os humanos muito preocupados com a saúde. Isso é bom. Estamos saindo de um período carnavalesco e vocês, seus imorais, se chafurdaram na lama dos excessos etílicos e gastronômicos.

Agora vejo todo mundo de dietinha, andando para lá e para cá torcendo o nariz para doces, frituras, bebidas calóricas, etc. Os pratos das pessoas mais parecem a floresta amazônica. Se pegar o verde do prato de dez pessoas dá pra reconstruir a mata atlântica. Fico até na dúvida se as pessoas estão começando agora um processo pra sair fantasiado de lanterna verde no próximo carnaval.

Bom...mas tudo é louvável. A busca pela saúde começa com o que você joga para dentro do seu corpo para processar. Então, nós, defensores dos humanos e estudiosos dessa raça esquisita, decidimos dar uma ajudinha, compartilhando nossa sabedoria alimentar com vocês, crianças amadas e tolas.

Segue um conjunto de perguntas e respostas coletados nos melhores consultórios médicos de Ogroland:

1 - Para problemas de vista. O que comer?
RepOLHO.

2 - Dores de ouvido, dificuldades de audição. O que comer?
COUVE.

3 - Dificuldades para conseguir forças e ânimo para trabalhar. O que comer?
Alho, afinal, trabALHO tem alho.

4 - Já fui jogador consagrado, mas hoje não acerto um chute no gol. O que comer?
CeBOLA.

5 - Não consigo abaixar para pegar as coisas. O que comer?
AbaCATE.

6 - Estou com problemas diversos. Os mais variados possíveis, pessoais, amorosos e profissionais. O que comer?
Tofu.

7 - Ando muito lento, preciso ficar mais agitado e acelerado. O que comer?
So já!

8 - Estou muito rápido, muito agitado, preciso pisar no freio e desacelerar. O que comer?
Lentilhas.

9 - Sempre que vou fazer exame de sangue nunca acham minha veia. Sofro horrores nas mãos dos enfermeiros que espetam o braço em busca da veia. O que comer?
Aveia.

10 - Meu amigo Brito tem fugido de mim. O que comer?
Cá Brito.

11 - Tento fugir de mim mesmo por conta de minha gordura. Mas não quero fugir, tenho que me segurar. O que comer?
Melaço.

Sigam as dicas alimentares ogras e sejam exemplos de saúde!!!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Ogros estudam bebidas.

Nada como a observação atenta dos fatos que nos cercam, para termos insumos de análises que nos trarão conclusões sólidas como rochas vulcânicas.

Meus tempos de observações ogras do mundo humano estão acabando, e a pressão pela entrega de relatórios por parte do Governo de Ogroland torna-se maior a cada dia.

Então espelharemos para vocês algumas conclusões que fizemos sobre as bebidas dos homens e mulheres, e por que não, das criancinhas.

I - Se o leite não é de cabra, e sim de vaca, por que é Itambé e não Itamú?

II - Se o leite não é de cachorra, e sim de vaca, por que é Parmalat e não Parmamug?


III - A bebida mais religiosa de todas é o caFÉ.

IV - Eu gosto de maçã, a Fanta Uva.

V - A Pepsi estuda, A Coca cola.


VI - Em gosto de Olímpiadas, o Guara Pan.

VII - A Fanta prorroga, a Su quita.

VIII - A gata mia, a coca light.

IX - O lobo comum fica só na skol, o logo guará na antartica.

X - A Fer gosta de Isto É, a Cer Veja.

XI - A Maria tem barbie, a Heine ken.


XII - Eu gosto de Gol, a vó de Ka.


XIII - Ele leu formas, eu li cores.




XIV - Avestruz põe ovão, codorna põe o vinho.



XV - Agora desculpem, me chamaram, vou ter que ir lá.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Uma História de Uvas

Eis que o mundo gira, e nessas andanças tudo muda, até a ber muda. E as pessoas também mudam. Não estou falando de mudar para melhor nem para pior, estou falando de mudar de cidades, pessoas sentimentais.

E os ogros também mudam. E os irmãos Mandriogro e Hefestogro, após os eventos que batizaram uma cidade no interior mineiro (leiam, crianças curiosas: http://www.ogroland.blogspot.com/2011/04/os-irmaos-agricultores.html), enrolaram seus parcos pertences e partiram em busca de novos objetivos agrícolas.

E foram plantar uvas em outra cidade. E por incrível que pareça, em sua nova jornada frutífera, Mandriogro largou a mão de ser folgado, aquele fidiégua, e partiu para a labuta.

Isso assustou seu irmão Hefestogro, que sempre que via seu irmão, antes tão preguiçoso, colhendo as uvas, questionava perplllllllexo:

- Que cê tá fazendo, meu irmão???

E a resposta de Mandriogro:

- Tô catando uva.

E assim surgiu Catanduva. Mais uma cidade com origem ogra!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Estudos sobre a saudade.

Quase duas semanas sem postar neste espaço comunicativo de divulgação de Ogroland. A oposição descobriu, a imprensa badalou, queriam que fosse aberta uma CPO (Comissão para Punir Ogros), mas no final tudo deu certo, e após tomar uma colada ogra de nosso chefe, estamos de volta.

E posso confessar, desde que vocês não espalhem, que já estava até com saudade de amolar a paciência de vocês com textos de qualidade extremamente duvidosa. E por falar em saudade, este é o tema de nossas melancólicas linhas de hoje.

Vejamos, examinem comigo a questão. O ser humano gosta de rotular as coisas. Isso parece nos envolver em certa sensação de conforto perante aquilo que estamos vivendo, com aquilo que estamos convivendo, e outros verbos conjugados com final endo, como por exemplo, esta bobagem que vocês estão lendo.

E assim, nesta mania paranóica e irritante de limitar as coisas em caixinhas chamadas palavras, vamos tentando colocar nomes até em nossos sentimentos: amor, paixão, amizade, carinho, como se houvesse uma rígida fronteira entre eles. Não há. Nomear é só uma questão de semântica, nada mais.

Dentre essas sensações batizadas pelos homens, uma das mais belas, mais sinceras e mais intensas é a saudade. E essa tal de saudade, meus amigos e amigas, não gera margem de dúvida. Ou tem ou não tem. É a prova maior do sentimento nutrido por outrem. Quem gosta sente a falta, e sente com vontade.

E a saudade traz uma série de esquisitos efeitos em nosso comportamento. Quando ela vem mais forte, traz uma sensação de vazio, de falta de propósito, de que as coisas perderam o sabor. Uma melancolia incontida que a ausência traz.

Estudos teóricos efetuados na melhores faculdades de Ogroland, acusaram que saudade pode ser vinculada a uma pessoa, a uma situação, uma época, qualquer coisa que queremos de volta, até da sua escova de dente que sem querer caiu no lixo.

Podemos ter de alguém que se foi, e que não voltaremos a ver, e essa é mais doída. Então ela pode vir sorrateira com uma lembrança e provoca um sorriso, e não é incomum que o sorriso tenha o gosto do sal de uma ou duas lágrimas, porque sabemos que aquela pessoa não mais estará em nossos braços, não nos brindará mais com sua companhia.

É danada essa saudade! Ela pode nos atacar quando nos despedimos de alguém, e não sabemos quando veremos de novo. A convivência com alguém as vezes é tão harmônica que a separação causa uma dor quase física, e daí descamba pra saudade.

De qualquer forma é um sentimento até que gostoso, e para não dizer que está postagem não teve piadinha ogra, permito-me dizer que a saudade é um dos temperos da vida...sal dade..né, mermo???

Fechando lembramos a todos, o dia da saudade vem aí, 30 de janeiro. Prestem sua homenagem aqueles de quem você tem saudade. Não perca essa oportunidade.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Aqui se faz, aqui se paga.

Tem gente que insiste em dar sentido moral a certos ditos populares. Um dos mais famosos é, sem dúvida, “aqui se faz, aqui se paga.” Este ganhou até algumas variações, como quem planta colhe, e outros da mesma natureza.

Porém, nós, de Ogroland, temos o dever cívico e moral de abrir os olhos de vocês para certas incongruências históricas, e fazer com que conhecimento se espalhe tão rápido e certeiro como o cheiro de pum em elevador. Não podemos deixá-los na escuridão da ignorância.

Não pensem que tal dito popular emergiu dos pensamentos concentrados e meditados de um filósofo.
Tal frase, aqui se faz aqui se paga, foi utilizada inicialmente, única e exclusivamente, para explicar a metodologia de um famoso prostíbulo em Ogroland, A Casa de Entretenimento e Diversões Adultas de Ogroland.

Era como se fosse o bordão do segurança ogro do local...bastava alguém querer entrar e ele já avisava: aqui se faz, aqui se paga.

Esse povo tem uma imaginação...

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