segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Bolo do Padeirogro!

Havia em tempos antigos, onde a memória sua para alcançar, nos cantões mais ogrentos e ogrosos da Itália, um ogro dedicado a magia de encantar o trigo e dele trazer as mais pitorescas guloseimas...isso mesmo, era um padeiro, aliás, um padeirogro, tendo em vista se tratar de um ogro.

Este Ogro, chamando Antoniogro, tinha o apelido mimoso de Toni, e vivia fazendo invenções nos fornos de sua padaria, e dizem as boas línguas, que jamais, jamais, jamais ao cubo, Toni queimou uma mísera rosca sequer, tamanha sua habilidade fornuda.

Chegando um período Natalino qualquer, Toni resolveu inovar, e fazer uma gracinha na sua Padaria, inventando um saboroso bolinho. E por ser novidade, as pessoas ficavam na dúvida sobre do que se tratava, então, olhavam de um lado, cheiravam, lambiam, miravam contra o sol, e finalmente, com olhar inquisidor, questionavam Toni:

- É pão, né Toni?

E assim nasceu o Panetone.

* Baseado nas pesquisas historiográficas do Ogro Antonio Costa Cila, Fortaleza/CE.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Futebol! Barcelona x Santos

Eis que chegou a tão falada final do Mundial Interclube no Jabiscoito. Durante um ano até os ogros se sentiram curiosos pelo estardalhaço em torno do time do Santos, que enfrentaria uma potência do Futebol Mundial, o Barcelona, que de tão bom já está tendo o nome trocado para Restaurantecelona.

Fui assistir ao jogo esperançoso pela vitória dos Anjos, já que a imprensa humana do país onde faço minhas observações Ogras, o Brasil, dava a entender que o time do garoto Neyrio tinha totais condições de ganhar do Botecolona.

Eis que ao assistir o jogo, anotei minhas pequenas observações que com os nobres senhores e senhoras compartilho:

O Barcelona não tem jogadores, tem verdadeiras Fábregas de jogar futebol.


Se esse jogo fosse novela com certeza ia ter gente pedindo pra ficar fora Dracena.

Alguém tinha que avisar o Neymar...meu fi..não Messi com eles...

Esse time do Barcelona parece uma enciclopédia do futebol...fiquei até na dúvida se o apelido do time era Barça por conta da Barsa.



Não vi o Ganso jogar...afogaram ele?

Eu Xavi jogos mais disputados...


O Piqué é aquele corredor de fórmula 1? Ele já foi mais rápido.

Tem gente que para pescar peixe usa anzol, outros usam Puyol.

O BMG da camisa do Santos queria dizer Bate no Messi, Gente!

E na do Neymar, queria dizer Busquem Meu Gel!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Serra dos Ogros

O amor...ah o amor, sempre ele. O amor é traiçoeiro como uma sogra...digo..cobra! Escorregadio como ardósia em dia chuvoso! Machuca como uma quina de cama no escuro encontrando um dedo mindinho!

Diz a lenda, que dois ogros índios apaixonados se uniram em matrimonio há muitos séculos atrás. Dois pompitos apaixonados, com seus corações imolados nas chamas robustas da paixão, que acabaram batizando a tribo dos Aimorés (http://ogroland.blogspot.com/search/label/Ogrorigem%20das%20Coisas), Torosentado e Wakadypé, se casaram ainda jovens, e desceram a serra, afinal, quem casa quer casa.

Desceram a serra e foram morar na planície, pertinho do rio, onde Torosentado poderia usar sua vara para pegar piranhas na águas profundas e turvas. E lá viviam fazendo programa de índio.

E o amor sempre tem seus mas e poréns, então, meus caros e baratos e amigos e amigas, aconteceu com Wakadypé o que acontece com algumas namoradas pelo mundo a fora. Enquanto é namorada, é um doce de coco, depois que vira esposa, torna-se uma dose cavalar de cicuta.

E o pau comia na casa dos dois Ogríndios! Torosentado era constantemente agredido com rolo da macarrão e toalha molhada por Wakadypé, que era o cão chupando manga azeda, batida num mix com catchup e pimenta malagueta.

E no auge das brigas, a doce índia, enfurecida, gritava para seu amado:
- Tá achando ruim? Sobe a serra de volta!
Quem sabe sua mãe te queira!

E as brigas eram tão comuns que assim foi batizada a serra: Serra da Mantiqueira.


sábado, 26 de novembro de 2011

Acabando...

Não agüentava mais de cansaço. Os olhos pesaram de cinza e então ele os fechou, relaxando e suspirando. Sabia que estava acabando.

Era sua cama, e estava fria, mas ele gostava, o calor sempre incomodou.

Sentiu um filho de cada lado, os dois deitados e se lembrou da gargalhada do mais novo, quando bebê, provocadas pelas brincadeiras do pai, do irmão mais velho e da mãe. Não eram mais crianças. Já eram homens, com seus próprios filhos.

E a mãe já não se deitava mais com eles na cama, sentava numa cadeira ao lado. Sentiu que ela os olhava.

Ele sabia que estava acabando. E só queria os filhos do seu lado. Eles estavam lá. E então eu só queria que pudesse acordar mais uma vez com eles. Ter a certeza que ia dormir e acordar com eles do meu lado, rindo, brincando, todos juntos. Só mais uma vez...

Não seria assim. E os olhos embaçaram, as lágrimas escorreram em silêncio, sem som e sem cor. E sentiu saudade.

Então acabou.

domingo, 20 de novembro de 2011

Observações animalescas!

Em minhas observações sobre a natureza humana me misturei completamente anônimo, com minha família ogra, em um passeio que as pessoas adoram fazer: um tour pelo zoo, lógico!

E esse passeio me trouxe diversas curiosidades e constatações pitorescas sobre o mundo animal que os humanos tanto gostam de contemplar.

Sem mais delongas, vamos à elas:

Há um animal que roda sem parar: é a GIRAfa.

Existe um bicho que anda para trás: o jacaRÉ.

Havia uma jaula que fiquei com medo de me aproximar, porque parece que havia nela um bicho chamado Priscila, a Pri, que devia ser um monstro assassino! Na placa perto da jaula estava escrito Pri mata.

Conversando com as pessoas em volta percebi que na verdade ela chamava Caca, mas também não aliviaram a situação, já que ela não é boa e sim Má caca.

Tem um animal que não afunda: a jiBÓIA.

O bicho mais apressado do zoológico é o JÁbuti.

Percebi que tem um pássaro que foi pro zoológico com o pai, mas quer ir embora de lá e fica chamando o pai...é pai vão.

Tem um bicho que parece que não gosta da tia, porque ao que me parece ele falou: vai tomar no CUTIA.

Você toma porrada? A ema toma...dai surgiu a denominação hematoma, não foi?

Tem um macaco que gosta do Hino nacional...ele fala: babo o hino.

Eu gosto de coca...elefanta.

Tem bicho tão velho que tem ruga até no nome...é a tartaRUGA.

Quem cuida da parte hidráulica do zoológico eu penso que é o tuCANO.

O bicho mais bom de bola é o GOLfinho.

Me falaram que dentro do zoológico não tinha que pagar nada, mas é mentira! Tem bicho que cobra.

O bicho que mais toma banho é o esPUMA.

No zoológico não tem cachorro, mas pelo menos tem falCÃO.

Por que tem um bicho que chama chimpanzé e não tem um que chama chipanjão?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Marcenaria de Esquimó?

Nunca encomende um trabalho de marcenaria a um esquimó. Eles não lixam direito e sempre deixam alaska.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de Finados

Eis que a ampulheta do tempo vai deixando escorrer seus últimos grãos de areia que marcaram o dia de hoje. Esta data que finda daqui algumas horas não é uma data qualquer. Apesar de ser feriado está longe de ser uma data para se comemorar, mas sim uma data para pesar. E saiam das balanças, seus lesados do cérebro! É pesar de luto e não de peso.

Hoje foi dia dos finados. Dia de lembrar aqueles que já se foram. E até ogros se amuam nesta data e nos dias que a antecedem. Só quem já viu alguém ir, atravessar a ponte da vida, sabe a dor que é. É uma dor que não cicatriza. Ela não passa. Você acostuma com ela, mas sente que ela nunca vai embora totalmente, e pode voltar viva como se fosse o primeiro dia.

O que há de natural na morte? Por mais que saibamos que nada resiste ao princípio budista de que todas as coisas compostas são impermanentes, e portanto, nada é para sempre, o que pode nos causar mais pressão no peito que saber que aquelas pessoas não estarão mais conosco? Que não ouviremos mais aquela risada...que não poderemos mais as abraçar apertado ou sentir aquele olhar de carinho e amor sobre nós? Aquele lugar da mesa não será mais ocupado. E isso assim, de uma hora para outra. Uma hora aquela pessoas está com a gente, na outra não...o que pode nos preparar para isso???

Aproveite que hoje ainda é dia de finados e entre em contato com quem você gosta. Depois que se forem não adianta ir em centro espírita pedir cartinha para os Xavier da vida.

É a única certeza que nos acompanhar desde que ganhamos a vida. Ela acaba.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os Sapos Motoqueiros!

Novos indícios de movimentação ogra foram encontrados na história do Brasil. Há muitos e muitos séculos atrás, uma tribo mista (de ogros e humanos) vivia no que viria a ser o estado do Rio de Janeiro.

Essa tribo constantemente era atacada por sapos. E antes que vocês comecem a observar e tecer comentários jocosos de que ter medinho de sapo não é coisa de ogro, já avisamos que não eram sapos comuns. Eram sapos, provavelmente extraterrestres, tão avançados cientificamente que já andavam de moto. E através de escaramuças motoqueiras fustigavam a tribo, até então inominada. Ossadas anfíbias e esqueléticas comprovam que sapos e pererecas (uau!!!) de mais de dois metros de altura habitavam tais bandas.

E como um simples ogro ia combater sapos dessa magnitude física? Ora bolas, meu caros! Usando o que difere ogros e humanos dos demais animais, e não falo do polegar opositor, falo sobre o cérebro! A cachola! A massa cinzenta! Os pensamentos! É nóis que pensa, doidão!

E então os ogros se deitavam em trincheiras que faziam no chão e aguardavam os sapos motoqueiros perto de terrenos de difícil pilotagem.

E os humanos, meio que sem entender, perguntavam aos ogros:

- O que vocês estão fazendo ai no chão? Estão querendo servir de quebra-molas pros sapos?
E os ogros pacientemente, perante a tanta ignorância, respondiam:

- Estamos esperando que o sapo caia, aí a gente ataca.

E assim, em homenagem a esse exército ogro, o vilarejo foi batizado de Sapucaia.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sapucaia_(Rio_de_Janeiro)

domingo, 16 de outubro de 2011

Sabedoria Ogra

O mundo ogro é regido por algumas verdades absolutas. Pequenos ensinamentos permeados pela mais pura poesia ancestral, que lubrifica as engrenagens que impulsionam o motor da vida. Um espiar de relance pela sapiência dos tempos.

E como achamos que compartilhar é tudo, e que os conhecimentos adquiridos pela experiência de um ser devem ser repassados aos outros, para então construirmos a imensa enciclopédia global, dividimos com vocês, as máximas que regem a vida ogra.

Desfrutem com moderação.

I - O gato mia, o choco late.


II - O cachorro late, a boê mia.

III - O gato mia, a uto pia.


IV - Arroz tem, bata tinha.

V - Quem come sopa de letrinhas não caga, produz textos.


VI - A mão é da Maria, o pé da gogia.

VII - A médica mandava, a orto pedia.

VIII - Há veterinário que fura gado, mas há vento que fura cão.


Esperamos que as nossas gotas de sapiência toquem fundo na alma de vocês. Se uma vida for mudada, nossa missão na terra estará mais...mais...como posso dizer...mais...ogra.

Abraços monásticos a todos.

domingo, 9 de outubro de 2011

Apertem Os Cintos, A Vassoura Sumiu!

É companheiros de labuta...eles realmente estão entre nós.

Vi com bons olhos, até um pouco que marejados pelas lágrimas de esperança, um protesto contra a corrupção feito em Brasília, capital dessa imensidão de terra chamada Brasil. E não foi em lugar qualquer de Brasília! A manifestação, ogronizada, ops, organizada por uma ONG ocorreu no gramado da Esplanada dos Ministérios, ou seja, no ninho da víbora, na toca do lobo, nas águas dos tubarões brancos.

Como a manifestação visava uma limpeza ética nas casas que regem o destino das pessoas desta nação, o simbolismo empregado foi o de vassouras. Sim, amados leitores, frugais vassourinhas.
594 vassouras verde amarelas, cores constantes em nosso pavilhão nacional, representando cada um dos nossos parlamentares. Uma coisa bem Jânio Quadros, nós usamos vassouras, Jânio quadros.

O que era para ser um belo protesto se tornou mais uma prova de que eles estão entre nós. A frase que será repetida em toda bostagem desse espaço internético de Ogroland, até para fixar a idéia, é a de que os políticos não vieram de Marte para Brasília. Eles saíram da população, e pasmem, foram escolhidos por vocês mesmos! É chocante!

Das 594 vassourinhas, cerca de 50 foram misteriosamente subtraídas, ou seja, afanadas, roubadas, desviadas, furtadas, tal e qual acontece com o dinheiro de nossos impostos. É impressionante que em um protesto contra a corrupção aconteça um furto, seja pelo motivo que seja. Se estava lá, e não era seu, quem falou que você tem o direito de pegar? É uma regra básica da vida honesta, se não é seu, não mexa. Não interessa se não é de ninguém, não é seu também.

Então fico pensando. O que teria acontecido com as vassouras? Será que os parlamentares ficaram sabendo que era uma vassoura representando cada um e resolveram pegar a deles? Terá sido o mordomo? Será que alguma bruxa passou por lá e achou que era um feirão de veículos usados? Ou será que simplesmente eles realmente estão entre nós?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Verdades Sobre Thor! PARTE II

Eis que a indústria cinematográfica, que não respeita nada além de seus próprios interesses, teve a audácia de violar o item 3 da primeira parte das verdades sobre Thor, que podem ser conferidas aqui http://ogroland.blogspot.com/2011/02/verdades-sobre-thor-parte-i.html.

Esse fato estimulou a geração da parte dois das verdades sobre Thor, mais curtinha e pior que a primeira, já que como Hollywood nos ensina, dificilmente a continuação é melhor do que o primeiro filme.

Vamos ao que interessa:


16 - THOR jamais reclama dos pelos do THORresmo.

17 - Se ligar para THOR e ele não atender, ligue de novo mais tarde, você não acha que ele vai reTHORnar sua ligação, acha???

18 - Thor não desidrata, portanto, nunca toma GaTHORade.

19 - Thor quando vai no THORoró beber água, acha...e leva a bela morena com ele.

20 - Thor não fica gripado, nem tem sinusite, nem dor de ouvido, por isso nunca vai no oTHORrino.

21 - A conduta ilibada de Thor inspirou a criação da Guarda PreTHORiana, apesar desta não ter sido tão ilibada assim por não ser viking, e sim romana.

22 - Se Thor resolver passar trote na sua faculdade não adianta reclamar com ninguém, nem com o reiTHOR.

23 - Não fique bravo por sua namorada não ter o corpo tão THORneado como a da namorada de Thor.

24 - Mesmo não estudando muita matemática na escola, Thor consegue faTHORar qualquer algarismo.

25 - Volta a valer o item 15: Acabou, leiTHOR, fim de THORtura.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A paixão de Oswaldogro

Os ogros também amam. Isso é um fato. Por dentro de todo ogro também bate um coração. Um coração talvez não revestido de tanto refino e etiqueta, mas sim, um coração.

Um dos exemplos de como o coração ogro pode destilar o mais puro dos amores foi descoberto nas expedições do DOIDO (Departamento Oficial de Investigações de Denominações Ogras), que, como divulgamos semana passada, já havia descoberto que a verdadeira origem da famosa cidade espanhola de Barcelona é ogra.

Explicaremos. O dono do bar sem lona, Oswaldogro, nutria uma paixão avassaladora por uma moça de uma cidade próxima, chamada Adriana. Oswaldogro gostava demais de Adriana, que carinhosamente era chamada de Dri. Era um amor que apertava o coração de Oswaldogro, deixava o coração dele mais apertado que fiofó de micróbio.

E a paixão de Oswaldogro por Adriana não era platônica. Ele se declarava a sua musa inspiradora, e vivia a convidando para ir ao Bar Sem Lona. Dri, entretanto, resistia às escaramuças do nosso botequeiro ogro. Sempre se negava a ir ao bar sem lona, ou a qualquer outro lugar na companhia do mancebo enamorado.

E Oswaldogro, quando desistia das investidas, suspirava, ficava cabisbaixo, balançava a cabeça e falava com a voz repleta de pesar:

- Nossa....como você é má, Dri!

E assim foi. Adriana mudou de cidade sem nem avisar ao rapaz. Oswaldrogro sempre que ia a antiga residência da Dri, na esperança de reencontrar a amada, achava a casa vazia e repetia a frase que lhe inundava de saudade, e acabou por batizar a cidade...

- Ah..má, dri!...que adaptada no linguajar local, Madrid.

domingo, 18 de setembro de 2011

O bar do Oswaldogro

Os historiadores de Ogroland são realmente trabalhadores incansáveis. Em algumas esclarecedoras ocasiões anteriores mostramos, detalhadamente, que algumas cidades tem seu nome de batismo influenciado por situações emblemáticas envolvendo ogros.

Desta forma, uma equipe da DOIDO, (Departamento Oficial de Investigações de Denominações Ogras) instalada, sem prazo de encerramento de suas atividades, em Minas Gerais, já catalogou evidências de nomenclatura de algumas cidades envolvendo fatogros, ou seja, fatos ogros.

Acontece, crianças toscas e desprovidas de fermento imaginativo, que as atividades da DOIDO não se resumem apenas às terras onde o pão de queijo impera, e uma pequena equipe foi destacada para um trabalho na Europa. A curto prazo essa sementinha laboral já frutificou em esplendorosos resultados, e mais uma cidade tem sua ogrorigem revelada aos olhos de todos vocês, meros mortais.

Eis que há muitos séculos, tantos séculos que nem o bisavô de Niemeyer era vivo, um ogro, Oswaldogro (há controvérsias se o nome era grafado com w ou v), resolveu abrir um bar, em uma serra na região da Catalunha, na Espanha. Tal bar, no alto da serra, tinha a intenção comercial de oferecer uma vista de toda a bela região, sendo assim um bar aberto, sem cobertura. Por ter uma vista linda de chorar, o estabelecimento oferecia um diferencial com relação aos demais bares que ficavam ao pé da serra, que eram cobertos por lonas, para proteger os fregueses, tanto os cartagineses, quanto os romanos que passaram a freqüentar a localidade ao final das Guerras Púnicas. Todos os bares da região eram cobertos por lonas, menos o do Oswaldogro. Em bar de ogro não tem essa frescura de ficar cobertinho por lona não...lona só na purrinha.

E eis que foi florescendo uma cidade em volta do famoso bar, conhecido por sua bela vista, por bebidas boas demais que não davam ressaca e por vigorosos petiscos que não davam piriri. E quando o pessoal queria ir tomar uma cerveja gelada, e iam combinando o local, uns perguntavam aos outros:

- E aê, onde vamos tomar uma hoje?

E todos respondiam:

- No bar sem lona.

Em homenagem então à espelunca copo sujo do Oswaldogro, foi batizada a cidade de bar sem lona, ou....tcham tcham...Barcelona!

É nóis que fura os boi, toureirão! Olé!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Rádio Nacional de Ogroland Apresenta: Judas Priest - Metal Gods

Um ogro em missão investigativa deve se misturar em alguns eventos locais para melhor compreender o traçado cultural da população nativa.

E assim, em puro caráter inquisitorial, fui assistir, com Karinogra, ao atentado sonoro perpetrado por Whitesnake e Judas Priest, com ênfase neste último, um gigante do metal , em sua última turnê mundial.

A banda que já se envolveu em pendengas judiciais nos EUA, tem nos últimos anos a sua aura de polêmica relacionada à homossexualidade assumida de seu vocalista, Rob Halford, o homem que não
tem garganta, tem uma turbina de avião.

O fato de Rob Halford ter saído dando bicudo do armário não causou mais surpresa do que a desarmariação (????) de Ricky Martin, por exemplo. Toda a carreira do Judas tem várias mensagens subliminares nesse sentido. Vamos citar quatro delas:

1 – Primeiro álbum da carreira: Rock Rolla...preciso explicar?



2 – As roupas de couro usadas por Halford, com adereços metálicos, com direito até a chicotinho.



3 – Álbum British Steel. Desta vez o problema nem é o título, mas a capa. Uma mão segurando uma gilete. Gilete? Essa nem pode ser mensagem subliminar! É descarada mesmo!



4 – Uma das músicas de maior sucesso, que integra praticamente todos os set lista da banda, é Eletric Eye. O Olho Elétrico! Ora bolas, se o olho é elétrico, é claro que tem fio terra!


Estão ai alguns indícios óbvios!

A banda não perdeu popularidade e a prova de que metaleiro é evoluído é que Halford não foi vítima de preconceito por parte de seus fãs, que entenderam bem que opção sexual é problema de cada um, afinal, ele não está pedindo o Eletric Eye de ninguém emprestado, né verdade?

Agora escutemos Metal Gods, do Juuuuuuuuuuuuuuuudas Priest!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eles estão entre nós! Temam!

Hoje é dia da Independência do país em que eu, anonimamente, disfarçado, discreto e diluído em meio à população, venho vivendo e investigando os hábitos locais. Ê laia...feriado, todo mundo na rua passeando e vendo os desfiles comemorativos. Bandeirinha para lá e para cá.

Algo, entretanto, me chamou atenção. Nem tudo era festa. Havia muitas manifestações contra corrupção. Isso achei interessante e bastante louvável, afinal, como diz um e-mail que correu solto nos últimos dias, é inexplicável colocar milhões de pessoas nas ruas para eventos GLS, mais alguns milhões para marchas evangélicas, centenas para liberar um tapa de leve na brenfa, e não se manifestar contra a corrupção que assola o país. Assola e não assolan, porque de limpeza na corrupção não há nada mesmo.

Então parei para colocar meus neurônios para pensar. Algo muito complicado de um ogro fazer e senti os resmungos dos neurônios forçados a sair de suas tarefas costumeiras de pensar bobagem.

E os pensamentos, que são a porta libertária do conhecimento, me deixaram um tanto quanto confuso. E essa é a tarefa básica dos pensamentos. Eles não devem te trazer certezas por si só, e sim trazer dúvidas inquietantes que te consumirão e te farão arrancar cabelos em desespero, na busca de respostas aceitáveis, mas jamais definitivas.

Vejam, nobres e nobras, leitores. Os protestos são contra os políticos, que ao ser alçados a cargos públicos não resistem ao dinheiro passando em suas fuças e tacam a mão nele sem dó. Roubam sem constrangimento, lesando aqueles que neles depositaram sua confiança, e a guarda do seu dinheiro. E alguns políticos desses são mesmo safadinhos, safardanas...criam imenso senso de solidariedade entre eles e fazem de tudo para livrar os colegas que cometem falcatruas das garras da justiça.

Acontece que quem leva esses políticos ao poder são vocês, através de seus preciosos votinhos. E essa lenga lenga da importância do voto já está mais do batida, e já enche o saco, portanto, não vou falar dessa porra aqui.

O que me parece ser o cerne da questão, o âmago do proposto, a semente que se encerra na fruta é o seguinte: falam de políticos como se eles viessem de Marte, mas não meus amigos! Eles não descem em Brasília de nave espacial!!! Criem pânico agora!!! Eles estão entre nós!!!! Sim! NãooooooooooooooooOOOOOOOOOOOOO!!!! Cruz credo!!! Arrepiem-se de meda!

Toda a vez que você vir alguém dando de esperto, tentando levar algum tipo de vantagem ilícita, por menor que seja, tenha a certeza que estás perante um político safado e filho da blábláblá em potencial!

E este é o começo de uma nova era de pesquisas ogras. Buscaremos pequenos incidentes que nos mostram claramente que, sim, eles estão entre nós! E os apontaremos para vocês!

domingo, 21 de agosto de 2011

O Russo, o Brasileiro, o Jacaré!

ATENÇÃO!

Esta é uma história baseada em fatos reais. Os nomes dos personagens foram trocados para manter a privacidade dos envolvidos.

Estavam em um bar à beira da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, um brasileiro, Pepe, um russo, Aleksei, e um Jacaré, que mora na lagoa mesmo.



Eis que o garçom se aproxima da mesa onde os três animadamente conversavam sobre futebol, e os aborda, com cortesia e gentileza:

- O que os senhores desejam?

O russo então responde:
- Uma caipivodka! Capricha no vodka que no meu terrinha, Sibéria, tomamos vodka desde o mamadeira!
O brasileiro completa:
- Uma caipirinha, por favor!
E o jacaré:
- Pra mim uma caipivara!


PS: FOTO DO JACARÉ FOI TIRADA NA LAGOA DA PAMPULHA, POR ÉCIO VALERIANO, EM 31.07.2011, UM DOMINGO DE SOL.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Ovo da Codorna.

A natureza é de uma sapiência que causa admiração. Tudo é desenhado respeitando todas as minúcias de cada ser.

É por esse respeitos às peculiaridades dos entes que o ovo de codorna é tão pequenino.

Se fosse grande ela ia ficar codorna bunda...


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Música Só Exige Alma

Apesar de ogros sabemos que a música é puro sentimento.

E para sentir a vibração musical martelando a bigorna de suas confluências auriculares, não é necessário uma condição física perfeita.

Querem a prova?
Então vejamos...

Stevie Wonder e Ray Charles eram cegos...
Beethoven surdo...
e a Lady gaga.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A Alergia da Ursa Minnie!

Vocês se lembram do Ogrolino? O farmacêutico que inventou o Paracetamol (http://ogroland.blogspot.com/2010/07/o-fim-das-ressacas-em-ogroland.html)? Pois é...presumo eu que vocês não sabem que o nosso farmacêutico bebum, antes de se dedicar a farmácia, trabalhava de assistente em um zoológico.

Esse zoológico, moderníssimo, tinha todo tipo de bichos que você possa imaginar. Inclusive um casal de ursos! E um casal de ursos muito peculiar.

Esta hora a cabecinha de vocês deve estar mais quente que motor de carro velho se perguntando o que tornaria este casal de ursos tão diferente dos demais. A resposta é muito simples, nobre leitores. Um urso era pardo, o macho, mas a fêmea, era uma ursa polar! Sim daquelas brancas e fofinhas.

Os administradores do zoológico resolveram batizar o casal de ursos de Mickey e Minnie, em homengam ao casal de ratinhos de Walt Disnet, e eles vivam felizes na jaula, onde apesar das constantes reclamações de calor por parte de Minnie, tudo transcorria na mais cristalina normalidade.

Mas talvez pelo calor ao qual não era submetida quando estava no Alaska, Minnie começou a desenvolver uma estranha alergia em sua epiderme. Tadinha da Minnie! Ficava mais agitada ainda com a coceira que era provocada pela alergia. Ela se esfregava no chão, roçava nos troncos das árvores e pedia para Mickey passar o ralador de batata nas costas dela.

Ogrolino, que já começava a fazer seus remedinhos caseiros, fez uma pomadinha para aliviar a aflição de Minnie, e entregava ao veterinário o potinho para aplicar na ursa polar.

Acontece que o veterinário, que só faltava babar de tão lerdo, sempre que chegava na jaula dos ursos esquecia se era pra passar na ursa polar ou no urso pardo, e então gritava lá da jaula mesmo pro Ogrolino:

- É PARA PASSAR NA POLAR OU NO PARDO????

E ogrolino, sempre paciente, respondia também gritando:

- POLAR, A MINNIE!

E de tanto gritar isso para o veterinário pangó, ele batizou a sua pomada de polar a mine..tudo junto: polaramine.

Já passou dela, já? Agradeça ao Ogrolino!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A filha da Mãe Tina

As andanças dos ogros pelo mundo as vezes são discretas e, portanto, a verdadeira ogrorigem do nome de certas cidades fica deturpada. Mas não se desesperem. Estamos aqui e Alceu...alceu dispor! A DOHIDO (Departamento Oficial de História Investigativa de Denominações Ogras), revela ao mundo mais uma história que a história esqueceu!

Em uma cidade do interior de um imenso país chamado Brasil, estabeleceu-se uma família tradicional ogra. Em pleno século XVIII os ogros eram bastante conservadores, portanto, Ogrobaldo e Ograltina eram bastante zelosos com sua filhinha, belíssima diga-se de passagem.

E a filhinha do casal, a bela Angelina Ogrolie, estava na passagem da adolescência, gostava de passear com as amigas, levando ao desespero os seus pais, que ficavam temerosos com os constantes assédios dos mancebos à pérola da dinastia familiar.

Ograltina, carinhosamente chamada pela filha de Mãe Tina, sempre com ciúmes da pimpolha, não admitia que Jolie chegasse à noite em casa.
Então quando a filha avisava que estava saindo com a turma, Tina perguntava à ela:

- E a volta, minha filha, vai ser noite ou dia?

E a filha, transbordando carinho e afeto respondia:

- Dia, Mãe Tina! Juro que vai ser de Dia, Mãe Tina!

E assim, nasceu Diamãetina...ops...Diamantina! Esqueçam os diamantes! Isso é lenda.

http://www.diamantina.com.br/

terça-feira, 12 de julho de 2011

Tutankamon - O Faraó Ogro!

Eis que das águas do Nilo, das areias quentes que circundam o rio mais fervilhante da história, emerge mais uma origem que a história oficial obscureceu!

Sim, meus leitores e amigos! Sim, sim, mil vezes sim multiplicados pelo fator Palocci! Um enigma que nem a Esfinge percebeu, observada pelos cumes das pirâmides que serviram de sepulcro para os faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.

Duvido que vocês, embebidos de cultura que são, não ouviram falar do famoso Faraó...(pausa para música de suspense, que eu gosto)....Tuuu....taaan..caaa...moooooooooooooooooOOOOnnn.

Pois é, coleguinhas. Para o governo de vossas excelências, o tal faraó em questão na verdade era um ogro, um egípciogro.

Acontece que ele era muito do safado, e apesar de falecer com apenas 19 anos, vítima de malária, desde a adolescência era meio taradim e colecionou vários casos em sua curta existência neste plano.

E o excesso de testosterona, pululante do nosso faraó, fazia com que ele constantemente avançasse o sinal com as garotas que iam de biquínis fio dental, feitos de linho egípcio, para tomar um bronze na beira do Nilo, sem medo dos sagrados crocodilos que habitavam aquelas águas.

E lá ia o nosso percursor de Bill Clinton ficar assediando uma estagiária francesa que muito lhe agradava. Ai era um tal de mão boba pra cá, e mão besta para lá, que o povo só escutava a moça falando na beira do rio:

- Tu ta com a mon onde não deve....tu ta com a mon no lugar errado...tu ta ca mon onde não pode pegar...

E daí surgiu o apelido do faraó que a História para sempre registrou, Tutankamon!

Mais uma ogrorigem revelada!

É como diria a esfinge de barbicha, decifra-me ou devoro-te!

sábado, 25 de junho de 2011

Pena de Morte - Ser ou já é?

Minhas observações deste território longe de Ogroland, um local que se chama Brasil, estão se tornando de cada vez mais difícil entendimento.

Dois fatos ocorridos nesta semana me chamaram bastante atenção e me causaram um tiquim de confusão, além de um grande cagaço, é claro.

Se existe uma coisa que tanto ogros quanto humanos valorizam ao extremo é a vida. Biologicamente todos nossos instintos são voltados para nossa sobrevivência e nos apegamos à vida, não só a nossa como também a de nossos entes queridos, com unhas e dentes.

Choca a nós ogros, porém, como é violento o mundo de vocês. E tem gente que ainda tem medo de ogro!!! Assusta como a vida pode ser tirada por motivos questionáveis, dia após dia, e apenas é motivo para notícia entre outras banalidades da mídia, como uma modelo provando que sua retaguarda anatômica, vulgo bumbum, não é de silicone. Total apatia frente à morte.

Não que os ogros sejam em sua totalidade bonzinhos, vide as histórias medievais que nos retratavam papando criancinhas, mas para preservar a vida de quem a preza, já há muitos séculos decretamos a pena de morte em nosso território. Ela não é a solução definitiva para criminalidade, mas em Ogroland quem tira uma vida propositalmente não tem a chance de tirar a segunda.

E ai entra minha pequena dificuldade de entender os fatos ocorridos esta semana. Parece que o assunto pena de morte causa arrepios na espinha dorsal da sociedade, envolvendo até aspectos religiosos. Um assunto sinistro e que creio eu, jamais vai ser discutido com relevância, até porque pelo jeito a pena de morte já existe, e os dois fatos desta semana me trouxeram a certeza disto.

Vejamos juntinhos leitores?

Caso 1 – Dois assaltantes entram em um ônibus coletivo após praticar um roubo. Não pagam passagem e, sem se anunciar como assaltantes, solicitam ao motorista que abra a porta da frente. O motorista se recusa a abrir a porta sem que seja efetivado o pagamento de R2,45 pela passagem de cada meliante. Resultado: o motorista foi condenado à morte pelos assaltantes. Foi julgado, condenado à morte e executado dentro do próprio ônibus, tudo na hora. O motorista, função que não é a mais bem remunerada do mundo, deixa sozinhos no mundo esposa e filhos, que com certeza não vão ser acolhidos por nenhum órgão protetor dos direitos humanos, outro assunto que será em breve discutido em Ogroland.

Caso 2 – Uma família, pai, mãe e filho (5 anos de idade) param em uma lanchonete na estrada. Descem do carro e um homem chama o pai da família, saca uma arma de fogo e dispara repetidas vezes sobre o rapaz, matando-o na hora perante esposa e filho. Crime de execução. O cunhado da vítima, segundo a imprensa, é o principal suspeito de ser o mandante do crime, por motivo de briga familiar por herança. Ora bolas, se foi executado é porque, assim como o motorista de ônibus, alguém o condenou a morrer. Seja o cunhado ou não, a pena de morte imposta a ele é ponto pacífico, se é que existe algo pacífico nisso.

Fica claro então, que a pena de morte existe, ela apenas não está do lado da lei formalmente instituída. Ela está nas ruas, e é utilizada amplamente por quem se julga no direito de tirar a vida de outra pessoa, por qualquer motivo. E vamos continuar vendo a morte chegar da forma como não deveria, arrancada a vida violentamente, por motivos cada vez mais idiotas, cada vez mais perto da gente. Duvido que tenha ao menos um leitor desta bostagem que já não tenha alguém conhecido vítima de uma morte violenta, causada por extrema covardia por alguém com uma arma na mão.

E fica aquela perguntinha que coça...será que se um bandido desses soubesse que se apertasse o gatilho, ele seria condenado à morte, ele pelo menos não pararia para pensar antes de atirar para matar?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Rádio Nacional de Ogroland apresenta: Morbid Angel - God Of Emptiness

Para animar (?) o final de semana trazemos um clássico supremo e mórbido do Death Metal universal!!!! Da angelical banda americada Morbid Angel pinçamos uma pérola, a podreira ogra de God Of Emptiness inunda as ondas sonoras de Ogroland. E crianças, não tentem fazer em casa o que Pete Sandoval apronta em sua bateria. O bichim ainda se recupera de uma cirurgia nas costas e caso tente imitá-lo, um deslize na condução das baquetas pode fazer você ter o mesmo destino....bllluuuuuuuaaaaaaaaaaaAAAAAAAaaaahhahaaaaOrgh (risada ultra mega híper blaster maligna).

Batam cabeça agora.

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos Namorados

Temos várias datas comemorativas que de tão revestidas de apelo comercial chegam a dar preguiça, e perdem o aspecto festivo e afetivo original. Exemplos? Não os faltam! Passo alguns para vocês: dia das mães, dia dos pais e até o Natal, que ano após ano perde o sentido espiritual para se resumir a vulgar troca de presentes. Entre todas essas datas, nenhuma é mais cruel e vampiresca que o Dia dos Namorados.

Vocês devem estar se perguntando onde diabos está a crueldade de tal data, provida, recheada e revestida de uma aura insofismável de romantismo e amor...aahhh l´amour. A resposta é rápida como um ataque de jararaca malhada. E as solteiras? Poucas vezes vejo mulheres tão deprimidas, tão baixo astral, tão avassaladoramente atingidas em sua moral e estima do que algumas solteiras no Dia dos Namorados.

Homens não se abatem por estas coisas, ou não deixam transparecer, mas as mulheres são mais fustigadas pelos ataques do comércio, visando capitalizar nessa data, do que foi a Europa pelas blitzkrieg de Hitler. A proximidade do dias dos namorados vai inundando a mídia com mensagens românticas, doces, açucaradas, capazes de fazer diabético passar mal só de assistir um comercial, e as solteiras, vão sentindo que ao invés de livres são encalhadas, que ficaram para titia, que o seu príncipe encantado tá passeando na floresta errada, e que ninguém as quer!

Oh data cruel para os corações desprovidos de pares!

A data que, no Brasil é comemorada dia 12 de junho, por ser véspera do dia de Santo Antonio, o santo casamenteiro, é comemorada em outros rincões no dia 14 de Fevereiro, dia de São Valentim. Reza a tradição católica que Valentim era um bispo que casava secretamente os apaixonados que foram proibidos de adquirir tal sacramento pelo Imperados Cláudio II, que deve ter sido rejeitado pela amada e assim proibiu todos os casórios.

Na verdade Valentim não era o nome do bispo, e sim um apelido. Aliás, um apelido ogro. Valentim se chamava Josevaldo e era muito tímido. Gostava muito de uma bela moça que se chamava Astrogilda. Mas ele era muito lento, muito devagar, uma tartaruga retardada por sua timidez, e assim os amigos o chamavam de Lentim. E um ogro vivia o estimulando a se declarar à Astrogilda, e dizia sempre: Vá, Lentim! Vá, Lentim. E assim o apelido pegou, Valentim, e foi propagado pela história.

Voltando aos nossos dias atuais, trago uma novidade! Não se desesperem solteiras pelo mundo!! Já que a data perdeu o significado romântico e ganhou uma tonalidade toda comercial, Ogroland mostra seu espírito empreendedor, e para o próximo dia dos namorados criaremos o Ogro de Aluguel! Assim você não passa a data sozinha! Alugue um Ogro* no dia dos namorados e seja feliz! No dia seguinte você já está livre, leve e solta de novo, sem nenhum compromisso com o Ogro de Aluguel, e curada da depressão do Dia dos Namorados!

Ó que maravilha, gente!

* Fique claro que você está alugando um Ogro, assim sendo, reclamações de arrotos durante o jantar à luz de velas ou outros deslizes característicos da natureza ogra não implicarão em descontos nos preços previamente combinados.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Eduardo, O Lutador!

Mens sana in corpore sano. O provérbio que atravessou as barreiras do tempo, derreteu as camadas de gelo das eras, chegou em nosso tempo e hoje pode ser relacionado com práticas esportivas, que deixam o nosso corpo são, e ajudam a relaxar. E entre estes esportes podemos incluir o boxe, né verdade? Não o boxe de tomar banho, seus acéfalos! Me refiro a nobre arte do pugilato. Quer coisa mais saudável do que sair de um tablado com a cara toda arrebentada? Com as costelas rachadas tornando cada respirar uma tarefa heróica? Tomar tanto murro no rim que no dia seguinte mija sangue? Ah o esporte...

E é a relação siamesa com o boxe que traz mais um episódio de ogros batizando cidades. Contaremos a história, com H porque é real, de Eduardo, O Boxeador!

Eduardo, alcunha Du, após uma carreira errante, onde era um verdadeiro cigano dos ringues, fixou-se em uma cidade do interior do estado de Minas Gerais, no Brasil, conhecem?

E Eduardo não veio sozinho. Ele trouxe consigo o treinador dele. Este é o ogro da nossa resenha. Expulso de Ogroland por ser extremamente trambiqueiro, e ogros prezam a honestidade, o velho Tysogron, viveu nos EUA grande parte de sua vida, e no Brasil ainda confundia o uso do inglês com o português, tadim do véi.

O picareta do Tysogron constantemente arrumava lutas combinadas para Du perder, e cobrava a sua propina para entregar os combates. Como era safado esse Tysogron! Eduardo por sua vez não gostava dessas tramelas e não ia à lona sem ser verdadeiramente nocauteado.

Essa atitude pouco entreguista do Du deixava o velho Tysogron em desespero!!! Ele levava as mãos à cabeça, agarrava o que lhe restava de cabelo, e tomado de pânico suplicava aos berros ao seu pupilo:
- Come on, Du! Caia!!! Come on, Du, caia!!! COME ON, DU, CAIA!!!

E tanto gritava isso que após sua morte a cidade prestou sua última homenagem ao velho morador, que apesar de trambiqueiro nos ringues era amado fora dele. E assim o município recebeu o nome de Camanducaia, lembrando o Come on Du caia que tanta saudade deixou nos moradores locais.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Camanducaia

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sempre dá pra piorar...

“Não há nada tão ruim que não possa piorar”. Essa máxima, de autor que desconheço, mas que imagino ser oriunda das legislações estabelecidas por Murphy, pode parecer excessivamente pessimista, mas é real. Não se esqueçam, sempre dá pra piorar.

E hoje experimentei o amargo fel dos infortúnios criados pelas leis desse abutre pessimista. Acordei pela manhã com o máximo de animação que qualquer ogro, ou não ogro pelo que tenho visto, pode apresentar numa segunda-feira. O corpo massacrado pelos excessos do fim de semana. Grandes quantidades de cerveja foram consumidas concomitantemente com os mais variados alimentos sólidos, preparados das mais diversas maneiras: frituras, gorduras, carnes, caldos e, porque não, muitos doces. Ogro que se preza não se importa com a combinação de qualquer alimento com cerveja, afinal, a comida que se dê por honrada de acompanhar a sacra cevada. Os resultados disso, entretanto, não são dos melhores no dia seguinte. Uma vontade incontrolável de enfiar água para dentro do corpo misturado com a sensação de que não cabe mais nada. Um caos.

Do melhor jeito que possível, me “arrumei” e fui trabalhar. Os segundos tornaram-se meses, mas acabou o dia, bati o meu pontogro e fui para o ponto esperar o buzogro. Entrei no bichim e fui para casa.

Andar de buzogro em Ogroland é terrível. Aqui o trânsito é parado e o veículo o tempo todo arranca e freia, de forma que após 10 minutos no horrendo meio de transporte eu já lembrava de cada coxinha que tinha comido, e todo gole de cerveja sorvido parecia repercutir no meu cérebro. Já estava até de mochila aberta para casos de emergência, maaaaas...sempre dá pra piorar.

Por mais que se tente, não há como convencer um motorista de buzogro que ele não é um maquinista de montanha russa, assim como não há forma de avisá-los de que não estamos soldados aos bancos, assim sendo, o sacripanta passa correndo por uma descida, entra por uma vala e.....o buzogro tranforma-se em uma cama elástica. Os passageiros são catapultados dos seus bancos, lançados em um pulo involuntário e sofrido. E pior que o vôo é a queda. Meus cem quilinhos devolvidos de forma nada delicada ao meu banco nada macio, provocaram um estalo seco nas minhas costas e do jeito que cai fiquei. A tia alguns bancos na minha frente , enquanto tentava se levantar catando seus humildes pertences, mandava o motorista tomar em lugares que eu nem sabia que faziam parte da anatomia humana. Minhas costas doíam tanto que até esqueci que 70% de tudo que comi e bebi no fim de semana estavam agora estacionados no meu esôfago, sem saber se pegavam o elevador pra cima ou pra baixo.

Finalmente cheguei ao destino de minha turbulenta viagem e ao descer do ônibus percebi que minhas costas estavam doendo para carvalho, mas fui lá me arrastando até em casa onde minha cama me aguardava para voltar os ossos ao lugar, maaaaaaaaaaas.....sempre dá pra piorar.

Cheguei no prédio e os portões que dão acesso ao interior estavam abertos. Andando com o máximo de velocidade que minhas costas doloridas permitiam, ou seja, compatível com uma tartaruga grávida, bêbada e de três patas andando na neve, entrei pelo hall do prédio e me deparei com um rapaz consertando o elevador, ou seja, a porra do elevador não estava funcionando! Logo no dia em que minhas costas me transformaram automaticamente em um velho de 98 anos. Fazer o que? Fui subindo escada até chegar no meu andar, abri minha mochila para pegar a chave da toca e então meus amigos, repitam comigo em alto em bom som: SEMPRE DÁ PRA PIORAR!!!!

Onde diabos estavam as chaves de casa? Pelos orifícios anais de Zeus! As chaves de casa deviam mesmo estar enfiadas no orifício citado, porque comigo não estavam.

Derrotado pelas forças Murphológicas deitei-me na porta de casa em posição fetal, fechei os olhos e esperei com força e fé que não tivesse que escrever mais nenhum "sempre dá para piorar" nesta história!

Maldito Murphy! Vai fazer Lei lá na #@@$#%#@$#@, seu #@$#%%@!#!!!!

sábado, 14 de maio de 2011

O Desenho do Marujogro

Ogros gostam de desenhar. Também gostam de desenhos. Como resultado de um perfeito encadeamento lógico, uma concatenação perfeita de idéias, os ogros também apreciam desenhos animados. E como apreciam!

Há muito tempo atrás, um ogro desenhava bastante com seu pai. O pai desse ogrinho criativo era um rude marinheiro que palestrava intensamente sobre os benefícios de uma dieta balanceada, rica em verduras, legumes, carnes brancas e outras chatices alimentícias. É lógico que o ogrinho ainda na fase infantil queria era doce, biscoitos recheados, sorvetes, iogurtes e vou parar a lista que já está me dando vontade ogra de atacar a geladeira.

Nosso pequeno ogro, fascinado por desenhos animados, e com o dom do desenho implantado em seu cérebro, rascunhou seu próprio personagem, inspirado em seu querido papai, que apesar de chato pra cacete era adorado por seu filhinho.

Na hora de batizar o personagem, o meninogro não pensou duas vezes, e já que o desenho era pro pai...nasceu o marinheiro Popeye! Pro pai...popeye...sacaram?

Eis mais uma ogrorigem revelada ao mundo! É nóis que revela, marujo!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Rádio Nacional de Ogroland Apresenta: Metallica - Enter Sandman

A Rádio Nacional de Ogroland começa a esquentar o motor para o Rock In Rio.
Tocaremos para vocês, nobres e nobras ouvintes, algumas músicas das bandas que causarão a devastação que vai ser o dia do metal neste mega-híper-ultra-blaster-boom-festival!!!!

Começamos pelo gigante titã Metallica, com os acordes (se bem que se a música é sobre Sandman acorde não faz sentido) de Enter Sandman!

Sandman para quem não sabe é um véi ogro que põe areia nos zói dos outros para eles dormirem. Ele é bisavô do Orfeu.

Abraços e até a próxima música! Não troque de estação, mas toque esta canção!

domingo, 1 de maio de 2011

Impostos em Ogroland

Nesta última sexta-feira entreguei ao governo a minha relação de Taxa Única, que é o único (dãã) imposto de Ogroland. Aqui a gente paga um imposto só, uma vez ao ano, e os ogros governantes que se virem. E dá certo!

Mas nem sempre foi assim. Há muito tempo atrás, antes da grande revolução que tirou do poder um ogro sacripanta e safado, tínhamos alguns impostos
em Ogroland que chegavam a ser engraçados.

Explicarei...vejam que absurdo era nossa situação.

Tinhamos a TIRO (Taxa Incidente na Renda dos Ogros)que era recolhida todo mês em nosso salário. Não era barato não e já nos causava nervo, porque era raro conseguir emprego e renda em Ogroland, e quando conseguíamos ainda tínhamos que dar um tiquim para o governo, mas vá lá, que governo não se sustenta de ar.

Mas TIRO não era a única mordida mensal em nosso soldo. Todo mês nossos rendimentos eram mutilados pelo TAPAS (Taxa Agregada de Previdência e Assistência à Saúde). Dinheiro jogado fora! Sempre que possível os ogros buscavam Previdências Privadas e faziam planos de saúde particulares. Isso era necessário, não era frescura! Era tanto ogro roubando que nunca havia o suficiente para os serviços. Então o governogro chorava pitangas falando que o treco era deficitário! Para receber o que nos foi levado na base de TAPAS tínhamos que estar lúcidos e economicamente ativos até quase 100 anos de idade!

Se ainda sobrasse algo de sua renda, depois que ela havia sido combalida pelos TIRO e TAPAS, você podia começar a pensar nos sonhos, devaneios, quimeras de qualquer ogro mediano: uma toca própria e um carrogro.

Vejam que absurdo meus amigos! Trabalhávamos o dia todo, sob sol e sob chuva, para realizar o sonho da toca própria, fugir do aluguel, sair da casa de mamãe ou da casa da sogra. E quando finalmente conseguíamos comprar nossa toquinha, vocês acreditam que a ogragente tinha que pagar pelo direito de ter toca???? Pagávamos para o governo pelo pedaço de pântano que ocupávamos! Era o FURTO - Facilitador Urbano e Rural de Tocas Ogras. Segundo o governo o FURTO era praticado para investir na estrutura de Ogroland, mas o que víamos era a estrutura das tocas de nossos politicogros cada vez melhor e mais incrementada! Um luxo só, cês precisavam ver.

E vai que você garantiu um teto sobre sua cachola ogra e agora quer fugir do transporte público ogro que é um caos? Você vai querer comprar o que? O que? O que? Um carrogro!!!! E ai meus amigos e minhas amigas, mais um desplante, mais uma afronta contra nossa carcomida carcaça. Você tinha que pagar também pelo direito de ter carrogro! Sim! Não duvidem! É verdade! Tínhamos que pagar pro governo pelo direito de ter carrogro!!! E tome mais um imposto, o CIRCO – Contribuição Individual para Registro de Carros Ogros. E lá se iam mais alguns ogrolins de cobre dos pobres ogrinhos comuns. E olha que esses ogrolins tinham que ser investidos em ogrovias, mas elas estavam cada vez piores, matando mais ogros em acidentes por ano do que na guerra de 890 a 697 a.o, contra os Troll.

E esses eram só os principais meus amados leitores. Para tudo tinha imposto. E os impostos que as empresas ogras tinham que pagar, vocês acham que elas não davam um jeito de passar para nóis?? Era tudo embutido no preço, porque eles também pagavam horrores de impostos pro governogro, quando pagavam, é claro.

Era dinheiro saindo pro governogro o tempo todo! Os cofres do BOSTA – Banco de Ogroland Sustentado pelas Taxas Anuais, sendo alimentados por nós, e esvaziados pelas mutretas e negociatas obscuras dos políticogros, que conseguiam levar uma porcentagem até do papel higiênico que o governo comprava! Até do parafuso que fixava o espelho do banheiro! Gisuis!

Mas como ogro não é de agüentar desaforo muito tempo, estourou a revolução que acabou com as tiranias disfarçadas de ogrocracias de Ogroland.

Ufa! Ainda bem que esse sofrimento acabou! Esse treco não chama imposto a toa! Eu espero, sinceramente, que na terra de vocês os impostos não sejam assim tão injustos quanto os nossos foram um dia!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Na estrada!

Nesta Semana Santa, como ogro que gosta de aderir a aspectos culturais locais, resolvi viajar pra praia.

Que maravilha! Praia é realmente tão bom que estou pensando em transferir Ogroland para algum ponto no litoral.

Maaaaaas, como alegria de ogro dura pouco, eis que temos que enfrentar a viagem de volta. O Domingo de Ramos então se tornou Domingo de Vamos.

E ai enfrentei outro aspecto peculiar desse país grande, vasto, imenso que é o Brasil: AS ESTRADAS!

Gisuis! Que caos!!! Depois de 10 horas de volante, sendo mais de 3 em completo engarrafamento, desenvolvi para hoje os seguintes sintomas traumáticos:

- depois de tanto dirigir não quero dirigir mais nem a palavra pros outros.
- não quero falar de futebol...times tem volantes.
- não quero falar do universo feminino...mulheres tem curvas.
- não quero falar de exército...exércitos tem marcha.
- não quero me olhar no espelho...tenho pneus.

E tenho dito.

domingo, 10 de abril de 2011

Os irmãos agricultores!

Era uma vez...ah não..esse começo assim parece coisa de conto de fadas e estamos entre Ogros! Vamos tentar mais uma vez...

Há muitos anos atrás havia dois irmãos ogros. Viviam eles além do território demarcado das fronteiras maravilhentas de Ogroland. Os dois seres gerados pelo útero da mesma ogra, fecundado pela sementinha do mesmo ogro, viviam do que passaram os humanos a viver após a Revolução Verde, ou seja, do que a terra os ofertava após ser semeada.

Acontece que um dos irmãos, Mandriogro, era muito preguiçoso, mas muito mesmo. Ele era tão preguiçoso que trocava os canais de sua TV Telefunken com os dedões dos pés para não ter que se levantar!

Quando chegava o período de arar o solo, os dois irmãos se lançavam à labuta, fustigados pelo calor que emana de Rá, ou hidratados pelas chuvas torrenciais, e sulcavam a terra para que ela, muito bonzinha, recebesse as sementes que tornar-se-iam o alimento dos ogros irmãos.

Mandriogro, nosso preguiço ogrito, rapidamente se cansava e falava para Hefestogro, que era muito trabalhudo:

- Ô meu irmão! Você é tão bom! Tãoooooooo trabalhador! Não quer arar minhas terras pra mim não???

Hefestogro levantava o corpo, limpava com as costas da mão esquerda o suor que escorria da testa, suspirava e respondia:

- Ah! Ara a sua aí!

E pronto, de tantas vezes que o fato aconteceu, a cidade que nasceu das terras dos dois irmãos foi batizada de...Araçuaí!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ara%C3%A7ua%C3%AD

quinta-feira, 31 de março de 2011

CAPO - Comissão Analisadora de Preconceito de Ogroland

Na minha inocente e ogra opinião todo o ser humano é provido de algum preconceito*(OI). E não me venha com mimimi! Eu acho e pronto! E isso por si só já é preconceito meu! Mas continuemos...quem nunca julgou alguém única exclusivamente pelo que o cérebro absorveu de um primeiro contato visual que atire a primeira pedra, um pedregulho, uma britinha porque estamos nos tempos do policitamente correto.

E esse politicamente correto que faz o preconceito ser reprimido e destilado em puro veneno. Você não deve expressar alguns pensamentos que você tem da vida, pelo menos não abertamente. A questão é: o que fazemos com nosso preconceito? Se você o usa para agredir, prejudicar, ou quiçá simplesmente ignorar o alvo do seu preconceito, então temos a nossa frente o preconceituoso padrão! Um pulha! Um boçal! Um babaca! Um filho da p...ops...desculpe, desculpe, há crianças na sala.

A sociedade em que estamos alegremente embutidos, apesar de se firmar em um conceito de coletivo, está cada dia mais voltada para o indivíduo. Tornamo-nos cada dia mais individualistas, isso é fato, ora bolas. E um dos direitos individuais é não ser alvo de atitudes preconceituentas que minimizem a sua essência e valor como ser humano!

E qual a forma que o nosso ambiente social usa para inibir os indivíduos que vão contra as regras do sistema? Punição, meus caros e meus baratos, minhas caras e minhas baratas! O sistema detém o monopólio da repressão e violência! E não ande na linha que esse aparato te pega!

E é nesse ponto que quero chegar. Temos preconceito de raça, (estúpido) preconceito de orientação sexual (estúpido), preconceito contra deficientes físicos (cruel), e outros mais, a maioria combatidos pela lei. Mas para um preconceito a justiça é cega, e esse é o mais escandaloso da sociedade! Qual, qual, qual? O contra os gordos! E esse eu conheço na pele! No auge dos meus 105kg, garanto que nada afasta mais outros seres humanos que uma má distribuída quantidade de banha.

E vejam! Eu jogo bola. Onde eu jogo bola, em qualquer lugar, é óbvio, há pessoas de pele da cor preta. Desde que a lei veio a punir certos preconceitos, nunca mais ouvi alguém de fora do campo, ou até mesmo dentro dele, ficar gritando coisas do tipo: Tiziu! Gorila! E outros apelidos depreciativos.

No meu departamentogro há homossexuais. Jamais vi alguém chegar lá e gritar: "e aê viadinho? Fala bichona!" Ou outras coisas nesse sentido. Mas quando jogo bola sempre tem alguém pra dizer: "vão te chutar achando que você é a bola!" No meu setor tem gente que já chega gritando: “e aê gordo?”. Uma colega chegou ao ponto de falar que minha empresa não me mandou viajar porque eu teria que pagar duas passagens e ia sair caro!

Qualquer um tem autorização do Rei para zoar os gordinhos tranquilamente! E com a aprovação geral de todos! Inclusive do negro e do homossexual com os quais se você brincar verá o sol nascer quadrado.

Podemos usar o futebol de um grande país. Um jogador de cor, de apelido Grafite, foi chamado de macaco em um jogo, resultado? Jogador saindo preso do estádio.

Um outro jogador, Richarlysson, virou assunto caixa preta por ser supostamente homossexual, coisa que ele nega até a morte. E não se pode fazer piadinhas com ele.

E o gordo do futebol? Quantas piadinhas diárias o Ronaldo Fenômeno teve que tolerar pelo seu excesso de fofura?
É meus amigos, preconceito contra gordo é osso! Ou melhor...é gordura!

*OI (observação importante) – Ogroland é extremamente contra qualquer preconceito. Qualquer manifestação de preconceito neste território é punida com banimento pérpetuo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Rádio Nacional de Ogroland apresenta: Ozzy Osbourne - Mr Crowley

Eis que em vias de desembarcar no Brasil para alguns shows, Ozzy Osbourne se apresenta na nossa amada Rádio Nacional.
Alguém que come morcego, mastiga cabeças de pombo e alivia sua bexiga no Forte Álamo não poderia ficar de fora de Ogroland, apesar de ter provado não ter procedência ogra ao ser flagrado em um seriado de televisão bajulando um lulu da pomerânia da esposa.

Nesta belíssima canção, apresentada aqui em versão ao vivo em 2010, o bardo Ozzy cantarola sobre Aleister Crowley. Esta influente figura exotérica britânica, que já foi considerado o homem mais perverso do planeta, teve sua sombra estendida por vários grupos de rock, de Beatles a Black Sabbath. Não só no conteúdo lírico e ideológico roqueiro Crowley se fez presente. Segundo o mesmo, ele teria ajudado Churchill, com seus poderes ocultos, na derrocada do império nazista.

Após o Carnaval, com sua avalanche de axés, funks e outras variáveis musicais que nossos sistemas auriculares foram obrigados a comportar, purifiquemos nossas oreias com Sir Ozzy Osbourne, Mr Crowley.

domingo, 6 de março de 2011

Ogros tentam entender o Carnaval

Hoje é domingo, dia 06.03.2011. Estamos em pleno Carnaval! O país para! Algumas cidades se esvaziam, outras ficam abarrotadas com três vezes mais gente do que a população local!

Andamos pesquisando o porquê de tanto frisson, tanto rebuliço, tanto mimimi em torno dessa comemoração festiva. Até descobrimos que uma determinada cidade, de um imenso país meridional tropical, sofre com imensos problemas de violência urbana e outros desastres estruturais mas gasta astronômicas somas em moeda local para animar a festa!

Como quase todas as comemorações de nossos dias, o Carnaval tem origem em festas religiosas da idade média que por sua vez adaptaram outras festas pagãs. A balbúrdia carnavalesca padrão ocidental vem da Semana Santa. Como a Semana Santa chegava após a Quaresma, quarenta dias de sacrifício físico para aprimorar o espírito, em que inclusive o consumo de carne não era bem visto, a terça-feira anterior à quarta-feira de cinzas virou a terça gorda. Ai meus amigos e minhas amigas, apesar do nome vir do termo grego Carnis Valles, ou seja carne vale, valia era tudo mesmo! Era uma completa inversão da ordem social e dos rígidos valores morais e religiosos do Medievo.

Descobrimos em nossas pesquisas, que neste gigantesco país, em que vários ogros se infiltraram, a festa, apesar de ter seu perfil atual oriundo das afrescalhadas fronteiras Francesas, ganhou identidade nacional! Virou um símbolo da nação!!! A imagem de uma pessoa sorridente batucando um pandeiro ao lado de uma imensa busanfa com uma tanga de tamanho inversamente proporcional tornou-se uma marca nacional!

E convenhamos, nos dias de hoje, em que liberalidade reina absoluta, seria necessário uma festa pré-período de sacrifícios? O próprio período de sacrifício nem existe!

Por mais que a festa tenha perdido o seu significado original, valem os dias sem trabalho, para quem ainda tem esse luxo, e vale a festalança, a diversão, e os dias de bálsamo para a chatura do restante do ano...até que venha o próximo feriadão!



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Pedalada!

Pode ser surpresa para alguns, mas ogros gostam de esportes! Adoramos colocar nossos avantajados corpanzis em situações esportivas por mais embaraçoso que isso seja.


Um das fanfarras esportivas que fulgura entre as favoritas deste ogro que vos escreve é sem dúvida alguma uma agradável pedalada. Ao sentar em minha bicicleta, carinhosamente batizada de Godofreda, minha barriga se apóia nas coxas e se funde ao peito proporcionando o auge da fofura confortável. E assim vou pedalando vigorosamente.

Hoje, voltando estafado após um dia inteiro de alta atividade laboral, resolvi aliviar a tensão diária dando um passeio resfolegante em Godofreda, minha amada bicicleta verde. Aqui em Ogroland há uma lagoa que em sua orla possui duas pistas, uma para bicicletas e outra para corredores e caminhadores, mas no final das contas as duas são ocupadas pelos caminhadores e corredores.
Então lá fui eu na pistinha, pedalando todo pimposo e feliz. Como o trânsito de caminhadores era muito intenso, constantemente minha vertiginosa velocidade era esmerdalhada por algumas pessoas que, além de tamparem minha pista, iam no passo de passeio no shopping olhando vitrine.

Em uma dessas reduções de velocidade forçada, escutei passos de um corredor logo atrás de mim, com passadas fortes e rápidas. Embriagado pelo mais vil orgulho, me recusei a ser ultrapassado por um corredor, então solicitei gentil e cortesmente ao casal de velhinhos que saíssem da porra do meu caminho e que fossem bater pega na sala de estar do asilo, e mandei ver na Godofreda. Rapidamente me livrei do incomodo corredor.

Mas como alegria de pobre dura muito pouco, mais a frente o trânsito novamente se complicou, e desta vez o maldito corredor me passou. E para meu espanto e surpresa se tornava de uma moça de estatura comparável a de uma criança de sete anos, que saracoteou entre os que caminhavam me deixando para trás. Isso me encheu de revolta.

Pedalei loucamente, babando e vociferando impropérios, ultrapassei a anã de jardim. Quando ultrapassei a moça com aquele sorriso lunático de quem alcançou uma torpe vingança, reconheci que a mesma era uma amiga que não via a anos.

Meu sorriso então foi de alegria sincera e rapidamente exclamei:

- tá rápida hein minha fia!

Minha colega sorriu gentilmente, mas sem entusiasmo, e nem diminuiu a passada, então reforcei:

- tá uma verdadeira atleta, hein Michelle?

Ela então fechou a cara, desviou seu percurso mais para a lateral, o que me fez pensar se por um acaso da última vez em que nos vimos haveria ocorrido alguma rusga.

Então, dando mais uma olhada para a Michelle fiquei mudo ao perceber que na verdade a Michelle não era a Michelle. Pode até ser que se chamasse Michelle, mas com certeza não era a minha amiga estimada de longa data.

Coberto de vergonha e já preocupado com a cara assustada que a clone de minha amiga fazia, não me passou outra coisa pela cabeça além da vontade de sumir automaticamente. Como isso não era possível, dei uma chicotada em Godofreda e zarpei em alta velocidade!

Ai que vergonha! Não esqueci é claro, de xingar a verdadeira Michelle por me fazer passar por uma situação tão vexaminosa. Isso não se faz com um amigo!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Rádio Nacional de Ogroland apresenta: Pantera - Five Minutes Alone

Hoje colocaremos para tocar nas caixas de som de Ogroland a já clássica e lendária...Pantera!!!

Nanaão! Não é a Pantera Cor de Rosa e nem aquele seriado as Panteras, é o Pantera, banda ogra capitaneada pelos irmãos Abbot, pelo ogrão berrador Phil Anselmo e por Rex, que não é o Tiranossauro e nem o cachorro do seu vizinho. Tudo tem que ser muito bem explicadinho, né verdade?

A música reproduzida neste espaço ogrudo é Five Minutes Alone, que na verdade tem seis minutos, portanto, deveria chamar Six Minutes Alone, sendo que possui um dos últimos minutos mais barulhentos já vistos, digo, já ouvidos.

Após a execução deste petardo gentileza efetuar um minuto de silêncio em memória ao grande Dimebag Darrel.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ograldina! A Serviçal do Rei Arthur!

As origens ogras dos fatos as vezes se perdem nas areias crepusculares dos tempos, escondendo verdades e distorcendo as sombras históricas.

Não é de conhecimento de todos, mas a corte do Rei Arthur, ou Artur, ou do jeito que você quiser escrever, era recheada de serviçais ogros.

A empregada favorita de Rei Arthur, Ograldina, era uma ogra deveras fofinha, agraciada com um alto percentual de fofuchura, como toda boa ogra. Ograldina gozava de boa reputação na cozinha, e também na fabricação artesanal de cervejas e vinhos com os quais os cavaleiros do Ciclo Arturiano se regalavam. Não só Arthur apreciava por demais as prendas servis de Ograldina, Boors, Percival, Lancelot e até mesmo o funesto Mordred babavam de amores pela ogra, apelidada carinhosamente de Redonda. Era tanto amor pela Redonda que parecia até ter havido um feitiço de Merlim pra ela.

Como é de conhecimento geral da nação, os cavaleiros se reuniam em uma mesa circular, para que todos fossem como iguais, e a rigidez hierárquica era diluída pela ausência de cantos da mesa.

Enquanto se banqueteavam e discutiam as questões do reino, os cavaleiros eram constantemente servidos por Ograldina. Acontece que o excesso de fofura pesava para a já não moça ogra, que depois de um tempo servindo os nobres bebuns já não se continha nas próprias pernas.

Nesse momento, quando os cavaleiros gritavam da mesa, “Redonda!!! Traz mais uma cerveja!”, ela respondia com os olhos injetados com a mais concentrada e apavorante fúria ogra:

“ Vai você, cavaleiro miserento dus infernu! E traz uma pra mim ou como seu pâncreas flambado e banhado no seu sangue!”

Tomados de receio jamais experimentado em batalha, a única resposta que eles emitiam era:

“Tá, vô lá redonda!”

Assim, os cavaleiros do Rei Arthur foram batizados de Cavaleiros da Távola Redonda.


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Verdades Sobre Thor! - PARTE I

Como já falamos em outras bostagens de Ogroland, os vikings são descendentes diretos de uma valorosa linhagem ogra.

Aproveitamos, portanto, este espaço para esclarecermos algumas coisas importantes sobre um importante deus viking.

Com vocês, o Deus do Trovão...THOOOOOOOOOOOR!!!

1 – Jamais, eu disse jamais, aTHORmente THOR.

2 – THOR não vai ao cinema. Ele baixa filmes no THORrent.

3 – Por falar em filmes. O filme THOR nunca será filmado, e se for, ficará muito ruim, porque nenhum aTHOR é bom o suficiente pra representar o Deus do Trovão.

4 – Aquiles tinha seu ponto fraco, o famoso Tendão de Aquiles. Que mariquinhas!!! THOR não tem pontos fracos, nem o tendão e nem o THORnozelo.

4.1 – Devido ao item 4 THOR não usa THORnozeleira para jogar futebol.

4.1.1 – Quando THOR joga bola todos THORcem por ele.

4.2 - THOR não disputa THORneios. Não tem competidor para ele.

5 – Em uma viagem à Europa, o bebê THOR fazendo birrinha deu um pontapé em um interessante monumento local. Esse monumento, a THORre de Pizza, nunca mais voltou a sua inclinação original.



5.1 – Para compensar sua falta de modos, o adolescente THOR pegou uma caixa de clips de escritório e fez a THORre Eiffel.

6 – A THORneira da casa de THOR era perfeita até o dia em que ele acordou distraído e usou muita força para abrir a água.

6.1 – Ela então ficou THORta.

7 – Existe um pequeno animal que possui tanta força que sozinho consegue construir diques que podem segurar um rio. Pela sua força ele foi batizado de CasTHOR.


8 – Graças a potência de seu poderoso martelo, e sua força inominável, THOR não precisa se utilizar de THORpes máquinas de guerra, como o THORpedo, por exemplo.

9 – Se você é roqueiro/metaleiro e tentar bater cabeça tão rápido quanto THOR, com certeza ficará com um THORcícolo.



10 – THOR não usa THORno. Ele usa as próprias mãos!!!!

10.1 – THOR não usa traTHOR. Ele usa as próprias mãos!!!

11 – THOR não enTHORna água da piscina. THOR pula no mar e causa tsunami.

13 – Se você copiar qualquer coisa deste blogro, sem autorização, chamaremos THOR para THORrar você.

12 – THOR certamente ficaria aTHORdoado após ler tanta bobagem.

13 - Veja abaixo uma foto de THOR lendo esta bostagem. Ele está pensando se após tanta asneira ele deveria jogar um THORó em Ogroland. Quem sabe uma THORmentazinha...ou até mesmo um THORnado.

14 - Sem conteúdo para o item quaTHORze.

15 - Acabou leiTHOR. Fim de THORtura.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Rádio Nacional de Ogroland apresenta: Bathory - One Rode To Asa Bay

Eis que o Bathory bate por aqui.

A banda liderada por Thomas Qhorthon é considerada uma das sementes do Viking Metal, e se é viking, é ogro.

Inclusive os Vikings são uma tribo ogra genuína, batizada quando um rei tinha mania de perguntar aos súditos se eles viram isso ou aquilo, e recebia sempre como resposta: "sim..eu vi, king!"

Curtam uma obra prima do Bathory se for ogro/viking o bastante pra isso.

domingo, 23 de janeiro de 2011

O Milharal

Havia um fazendeiro, no interior de um país de proporções gigantescas, que apesar de ninguém saber, era um Ogro. Vivendo desde pequenino na tal fazenda, Ogrozé já havia até perdido o sotaque característico de Ogroland para deixar o seu vocabulário ser permeado pelos fluídos cantados de sua região agrícola.

O grande orgulho de Ogrozé era sem dúvida alguma o seu milharal. Logo ao acordar, assim que os primeiros raios solares invadiam as frestas da casa da fazenda, atravessavam com força avassaladora a janela da alcova de Ogrozé, o fazendeiro cuidadoso se levantava, abria a porta de sua casa, e embebido de orgulho pronunciava: “Mas que lindu que tão meus mio, sô!”
E assim foi a vida de Ogrozé, e de sua esposa, Mariogra. Tiveram seus filhos que como ele sempre gostava de falar, com o tom de voz repleto de sentimento: “meus fi tão tudo estudando lá na capitar!”.

Com o passar do tempo o nosso querido fazendeiro começou a apresentar algumas deficiências de visão, e já não enxergava tão bem ao longe. Assim, ao acordar pela manhã e observar o milharal da sacada de seu lar, além de ver a beleza de sua plantação, ele também ouvia os passarinhos, que exultavam de alegria com a chegada da manhã, por entre os milhos de sua criação. Mas só ouvia. Como já estava com as vistas ruins, ele ouvia os passarinhos piando, mas só via o milharal.

Assim, ainda mais orgulhoso, ouvindo o piado dos passarinhos em meio aos milhões, Ogrozé enchia o peito de ar, e já meio cegueta pronunciava em alto e bom som para Mariogra:

“Cê vê muié! Nosso miaral é tão porreta que os mio pia!”

O problema de visão de Ogrozé recebeu um nome em homenagem ao seu belo milharal, assim, quem tem miopia, pense sempre em Ogrozé, que nem óculos teve, coitado.

Quem sou eu

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Leia o Blog www.ogroland.blogspot.com.