domingo, 30 de maio de 2010

SACO - Serviço de Atendimento ao Comentador de Ogroland

Estimado Visitante;

Seja bem vindo ao SACO (Serviço de Atendimento ao Comentador de Ogroland).
Aqui você será ogramente atendido sobre quaisquer problemas ocorridos em nosso território, que pode ser ogro, mas é limpinho.
Problemas envolvendo Ogros fora do território de Ogroland também podem ser reportados ao SACO, já que somos um órgão vinculado ao PINTO (Planejamento Internacional de Naturalização e Transferências de Ogros).

É uma satisfação receber seu comentário e ele será supimpamente respondido por nossa equipe.

Lembramos que dramas psicológicos podem ser resolvidos por nosso Psicogro, e problemas de ordens diversas, que não envolvam Ogros em demasia, podem ser postados no Murogro das Lamentações, ambos no Murogro das Lamentações, que pode ser acessado na Biblioteca Nacional de Ogroland.

Deixe seu recado e volte em algumas horas que sua resposta já estará on line, porque esta equipe tem prazer em deixar seu comentador feliz.

Bons comentários e voltem sempre.

Rádio Nacional de Ogrolnd apresenta: Dio - Holy Diver

Mais uma música da série de um mês em Homenagem ao pequeno grande homem. Sem trocadilhos infames, vamos dar um mergulhinho sagrado e pegar jacaré com Dio, Holy Diver.

domingo, 23 de maio de 2010

Rádio Nacional de Ogroland apresenta: Dio - Man on the Silver Mountain

Mais uma dedicada a Ronnie James Dio, o bardo favorito de Ogroland que faleceu após uma batalha contra um câncer de estômago. A música, Man On The Silver Mountain, executada por uma das muitas encarnações da banda solo de Dio, é do Rainbow. Escutem no talo.

sábado, 22 de maio de 2010

Vampiros

Visitantes de Ogroland,

Um certo assunto vem tomando espaço na mídia teen (saúde!) de Ogroland, e imagino se na esfera em que vocês habitam, a mesma praga também se prolifera. Aqui, o sucesso de uma determinada série literária, amplificada por uma produção cinematográfica, Credopúsculo, fez explodir o tema, penso eu.

Não que a moda seja exatamente nova, mas voltou para o topo com tudo. Lembro que há um tempo atrás o boom foi causado também por uma megaprodução do cinema, Entrevista com Vampiro, que no final trazia uma versão de Sympathy For The Devil, dos Rolling Stones, gravada pelo Guns n´ Roses. Para ouvi-la, basta clicar no Link do título desta postagem, mas não agora, né??? Lê primeiro e depois você clica, criança ansiosa!

As origens do vampirismo, nos levam às mais antigas civilizações. As tradições judaicas, gregas, indianas e até babilônicas são recheadas de sangue (ecaaa) consumido por vampiros. Na tradição judaica, inclusive, a primordial Vampira foi Lilith, primeira esposa sabe de quem? Do Adão!!! Éeeee...aquele mesmo..o que depois pegou a Eva Costelinha. Depois de um quebra pau entre o casal, talvez porque Adão ficou bebendo até tarde na rua, Lilith foi expulsa de casa, se juntou a um bando de demônios e se tornou a vampirona original.

Para os nossos tempos atuais, o vampiro mais famoso, pelo menos até que se sintam os efeitos do Credupusculo, é o Conde Drácula. Essa figura, estrela do romance de Bram Stoker Car, foi transpirada no governante romeno Vlad, de sobrenome Drakul, (sim amigos!!! dai veio o drácula!) que que tinha o hábito, reprovado pela vigilância sanitária de Ogroland, de empalar inimigos aos montes. Enquanto as vítimas entravam em agonia, o docinho de coco do Vlad se banqueteava com o bucólico lanchinho de torradas embebidas em sangue. Que figurinha dócil e meiga esse rapaz, gente!!!

Finda essa inútil viagem histórica, voltemos a febre atual. Tive que falar sobre esse tema aqui no Blogro porque fiquei espantado com a quantidade de material sobre o tema que a saga do Credopusculo trouxe em seu rastro. As livrarias estão abarrotadas de livros relacionados a série citada, e mais outras quinhentas do tipo que inundam também a programação televisiva. Todos querem ler os Diários de Vampiros, mas ninguém quer ler meu humilde OgroDiário, divulgado aqui em Ogroland. É revoltante.

Aqui na Ogroland a saga do Credopúsculo não fez sucesso. Dramalhões românticos envolvendo vampiros light que nem mordem nem saem da moita não fazem sucesso neste território. Aqui até as adolescentes são ogras e não digerem romances sangue com açúcar. Mas quem sabe depois do Crepúsculo, vem a Lua Nova, e acontecendo um Ecplipse, logo ao Amanhecer, algum Ogro passa a gostar desse treco??

Para finalizar o tema, uma sensacional charadinha vampiresca. Sabem por que vampiro não trabalha??? Por que trabALHO tem alho!!!
Uh tererê! Essa doeu no pâncreas!!!

Abraçogros!

Ps.: Essa postagem é dedicada a duas pessoas. Pra um grande amigo meu que jura de pé juntos que gostaria de ser vampiro, e para meu Gabiogro que sempre que tem festa a fantasia quer ir de "pampiro".

domingo, 16 de maio de 2010

Rádio Nacional de Ogroland apresenta: Heaven And Hell - I

Toda a Ogroland está em luto por conta do falecimento de Ronnie James Dio. Seja comandando o Black Sabbath, seja na relevante carreira solo, no Rainbow ou mais atualmente no Heaven and Hell, uma encarnação sabática, Dio tem influência incontestável para o Rock/Metal, e é sem sombra de dúvida o bardo favorito de Ogroland. Rádio Nacional de Ogroland reserva pra ele durante as quatro próximas semanas. Um mês de luto para o pequeno grande Dio.
Começamos com a potência lírica e vocal de I, do Black Sabbath, interpretada aqui pelo Heaven And Hell.

sábado, 15 de maio de 2010

OgroDiário - Dia 3 - O Demônio da Lagoa - Final Chapter

Nunca na história deste pântano houve uma história como essa! Chegamos ao final de nossa jornada, e como diria Gandalf, “não peço que não chorem, afinal, nem todas as lágrimas são um mal”.

Como havia dito no último capítulo, após a noite mal dormida devido aos episódios odiosos que envolveram nossa perseguição noturna ao besta fera, ao estranho ser que nos incutiu na alma um pavor indizível, me preparei para segunda-feira que anunciou sua chegada através dos primeiros raios solares e fui trabalhar.

O trajeto até meu trabalho leva pelo menos uma hora, então acomodei minha cachola cabeluda no vidro da janela do ogrobuz e fui satisfeito dormindo, quicando a cabeça no vidro, seguindo os balanços do veículo.

Mas eis que em um trecho em que o trânsito estava meio parado, bem lento mesmo, e eu dorminhocava babando igual um neném, uma visão meio que distorcida gravou-se em meu cérebro e disparou o sinal de alarme.

Era ele! Não, distraído leitor! Não era o motorista, nem o trocador! Era ele, O Demônio da Lagoa! O ogrobuz passou rapidamente por ele, com aquele andar mórbido, a mesma indumentária, capa preta até os joelhos, botas, a roupa preta, e a máscara bizarra com suas aberturas laterais.

Notei que outras pessoas transportavam os olhares curiosamente para a direção onde passou o funesto. Eu torcia para o buzão se distanciar rapidamente daquela criatura anormal, mas para meu desespero o trânsito parou de vez, nada mais andava, e só me restou acompanhar a passagem do elementar, torcendo para que o mesmo não associasse a minha ogra e cabeluda pessoa ao perseguidor da madrugada anterior.

E os segundos se passavam, e eu aguardando a passagem, suando igual tampa de marmita, esperando que meu destino fosse selado naquele encontro matinal com ele, o que quer que ele fosse.

Pelo canto do olho direito, notei o vulto negro chegando, e então ele estava passando ao meu lado, e eu o vi. E ele não me notou, mas eu o vi, e então, pela primeira vez me foi possível examinar o maligno com mais cuidado! E então, sem poder segurar mais as emoções que transbordavam do meu ser, abri a boca e deixei escapar uma sonora...gargalhada.

Meus amigos, como é ridícula a imaginação humana. Como ela pode ser manipulada, influenciada e conduzida por sugestões de sensacionalismos oriundos do mais puro pavor do sobrenatural, que se esconde em nossa parca racionalidade. Antes que vocês fechem a página da internet para fugir desse meu trololó vou explicar a situação e por ponto final nesta saga.

A capa preta era na verdade um roupão de banho velho amarrado por um cinto sem cor. As calças pretas estavam rasgadas a partir dos joelhos, o que causava a impressão de que o ser estava de botas, a camisa preta por baixo do roupão também devidamente esfrangalhada, e a máscara, a máscara....ah a máscara...nada mais era do que uma cueca preta enfiada na cabeça. Sim leitor, leitora, vovô, vovó, titia e sobrinho...o demônio da lagoa não passava de um....mendigo!!!

Aliviado como uma criança apavorada no escuro da noite, que liga a luz e percebe que não há nada saindo do armário (a não ser o Ricky Martin), ri satisfeito do papel de tatu que fiz. Passei duas horas da madrugada com a família inteira perseguindo um demônio que na verdade era só m mendigo.

Ah não! Depois dessa eu fecho o boteco e faço um pedido:

Se você encontrar com o Demônio da Lagoa, dá uma esmolinha pra ele, dá???

THE END



domingo, 9 de maio de 2010

OgroDiário - Dia 3 - O Demônio da Lagoa - Chapter Five

Plim plim!!


Mais um Chapter de nossa série. Hoje era para ser o último, mas ficou muito grande então fiz como Jack, O Estripador, e resolvi dividir em partes.

Vamos a um resumo para quem agora chega, lê apenas este capítulo e fica mais perdido do que filho de prostituta no dia dos pais. O ideal seria a leitura dos outros capítulos, mas haja paciência, né verdade? Então vamos lá.

Eu e minha pequena família andávamos por uma lagoa de Ogroland (na orla dela, afinal meu carro não é anfíbio e nem tenho o poder bíblico de andar sobre águas), altas horas da madrugada, quando nos deparamos com uma estranha pessoa, se esgueirando pelas sombras, trajando uma capa preta até os joelhos, todo de preto, e com uma estranha máscara no rosto, com jeito mais suspeito do que raposa guardando galinheiro.

Empenhados em defender nossos conterrâneos, iniciamos a perseguição ao sacripanta, que durou aproximadamente duas horas, com alguns episódios pitorescos. Voltamos para toca com sensação de dever cumprido, já que não houve nenhum ataque por conta do biltre.

Voltando ao presente, não presente de presente, de embrulho com coisa dentro, presente de tempo atual, mas um presente passado, porque apesar de estar escrevendo agora, estou relatando sobre um passado recente e então...ah..onde estava mesmo? Deixa pra lá.

Chegamos em casa ainda sob os efeitos psicológicos de nossa empreitada perseguidora, nos sentindo algo entre Constantine e Sherlock Holmes. Eu, sem nenhum constrangimento, confesso que fui me deitar apavorado. Exigi que a luz não fosse apagada por medo do coisa ruim ter nos seguido até em casa, e ficar me observando de algum canto escuro do quarto, para quando eu abrisse os olhos e chegar gritando, AAAAHHHH!!! Ecaaa!

Karinogra me esculhambou exigindo o apagar das luzes, mas rapidamente ganhei mais um adepto, Gabiogro já instalado em minha cama, debaixo das cobertas exigia também que as luzes ficassem, acesas. Abraçado pela solidariedade de meu pequeno filhote, também tomado de medo da hedionda criatura mascarada, vencemos a dura Karinogra, que concordou com a luz acesa.

Foi difícil pegar no sono, sempre dominado pelo pavor da inexplicável figura ser dotada de algum poder sobrenatural e vir puxar meu pé na cama. Ainda desenvolvi a teoria de que só eu e minha família é que víamos o desgracento, porque que o corredor passou por ele sem nem abanar o rabo, e a polícia fez o mesmo.

Mas dormi. Vi o sono chegando, pensei que aquilo tudo era uma bobagem, apaguei a luz e apaguei a mim mesmo.

Ainda naquela fase em que o sono não veio completamente, em que você está em algum lugar onde seu cérebro insiste em te manter acordado, mas não tem consciência de mais nada que acontece a tua volta, começando a ter sonhos desconexos, senti o toque leve de dedos no meu ombro, como que me chamando.

Meus amigos, sem levantar, sem ao menos tomar impulso, automaticamente, como se aqueles dedos gélidos tivessem acionado um botão de propulsão, dei um pulo da cama que colei meus cem quilos no teto! Desci caindo estatelado no chão e fui direto pra baixo da cama, fazendo o sinal da cruz e gritando: SAAAAAAAAAAAAAAAAI!!!!

Depois de alguns poucos segundo vi a cabecinha de Karinogra, com aquela cara de tédio, espiando pra baixo da cama. Obviamente fingi que aquilo era normal , devolvi o olhar de tédio, e disse que estava procurando meu chinelo. Perguntei então com o ar mais desinteressado do planeta se, por acaso, haveria ela me cutucado o ombro. Tomei mais uma esculhambada de minha digníssima que exigiu que eu ficasse acordado, agora também com Gabiogro, porque estavam ambos cagados de medo, e ainda fui acusado de ser o culpado de propagar pânico coletivo na família.

Passou-se a noite, e no outro dia, me levantei, banhei minha carcaça, e me encaminhei para o trabalho, mal sabendo o que me aguardava no caminho.

Amanhã, ou quem sabe, ainda hoje! O epílogo desta história macabra!

Ahuuuuaaannn (risada malévola!!!)

Salve-se quem puder!

Rádio Nacional de Ogroland: Moutain - Mississipi Queen

Esta não foi escolhida ao acaso. Sexta-feira, voltando de minha viagem, a caminho da Ogroviária, fui transportado por um motorista táxi muito mais Ogro do que minha própria pessoa.Para minha sorte ele vinha assistindo clássicos do Rock em um aparelhinho que possuia em seu carrogro. Para meu azar ele sabia todas as letras...e fez questão de cantar junto, com empolgação.
Eis um clássico reproduzido no aparelhinho do taxista, que por ter um guitarrista ogro (Leslie Moutain - quer coisa mais ogra que ser chamado de Montanha?) será apresentada nest rádio.

terça-feira, 4 de maio de 2010

OgroDiário - Dia 3 - O Demônio da Lagoa - Chapter Four

Olá leitor que acompanha esta infernal e aterradora história, tão dramática quanto a descida de Ulisses ao Hades! Lembra-se do último capítulo? Travamos contato visual com a besta fera, visual modo de dizer, afinal, a estranha máscara blindava o acesso aos olhos do estranho vulto humano. Ficamos temerosos de que uma vez detectada nossa presença, nos tornariamos alvo da perseguição, com o nefasto babando em ódio.
Mas isso foi apenas um surto de arrogância de nossa parte. Era óbvio que o ser infernal, que talvez tivesse mais de mil anos, não gastaria seu enxofre com meros ogros familiares que não ofereciam risco algum a sua fétida existência. E após ter nos congelado de medo, seguiu seu caminho, sempre nos trechos mais escuros, como se a luz o ferisse na pele, que nem exposta estava. E nós no mesmo ritmo. Voltas nos quarteirões para encontrar com ele de novo mais a frente. Duas horas de perseguição infrutífera e tediosa.

Até que em uma das voltas, não localizamos mais o bicho. E aí achamos que o bobão tinha desistido e voltado para sua casa ao lado de Lúcifer. Naquele momento apenas cinco formas de vida perambulavam pelas ruas: eu, os meus três familiares investigadores, e o nosso alvo, que não mais avistávamos. Estávamos cansados da perseguição e já fazíamos contabilidade do prejuízo da mesma, já que o tanque do meu ogromóvel não pode ser enchido com o meu xixi e sim com o óleo que se extrai dos pântanos de Ogroland, que depois de refinado custa muitos ogrolins de cobre (moeda local) o litro. Nos preparamos então para largar o bicho de lado e voltarmos ao nosso lar. Íamos sossegados, porque não havia mais vítimas potenciais para o demônio devido ao imenso deserto que se tornou a cidade, pelo avançado da hora.

No caminho de volta tivemos nosso último contato com nosso investigado, que talvez enfurecido pela derrota em sua busca por almas humanas, ou de uma carninha bem apetitosa, tenra e suculeta, destruía impiedosamente uns galhos de árvore, os arrancando com as mãos. Ele simplesmente pegava os galhos ao alcance de suas mãos e os arrancava, jogando-os ao chão, de modo rude. Largamos o tenebroso em seu delírio destrutivo e doidão, e fizemos votos que ele fosse se lascar para lá.

Cansados, mas com a sensação de dever cumprido, rumamos ao nosso humilde, mas aconchegante, lar. Lar, doce lar.

E assim termina este capítulo de nossa epopéia, esta verdadeira odisséia na proteção dos moradores de Ogroland.

Você acha que por acaso este foi meu último encontro com o facínora?? Não caríssimo, caríssima, baratíssimo e baratíssima leitores deste blogro!! Mil vez não!

No próximo domingo, será postado o último capítulo deste dramalhão macabrão!

Não perca o desfecho desta trama! O roteiro foi entregue para os principais veículos de imprensa de ogroland que deram sua opinião. Vejam as manchetes assim como chamadas da mídia:

"Um final mais surpreendente que O Sexto Sentido!"
Ogroland Post

"Uma apoteótica trama, que tira o ar do leitor do príncipio ao fim. Recomendado apenas para quem tem nervos de aço."
O Glogro

"O Demônio da Lagoa seria financiado com dinheiro de campanha do PT (Pântano dos Trolls)"
Vegra

"Eu não li, mas minha mulher leu e disse que é muito bom."
Ogro Santos - SBT (Siga o Blog Tá?)

"Ok, ok, ok! O Demônio da Lagoa foi visto com atriz global! É verdade! Eu aumento, mas não invento"
Nelson Rugrens - Rede TV

"Que graciiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinha!"
Hebe Camogro

domingo, 2 de maio de 2010

OgroDiário - Dia 3 - O Demônio da Lagoa - Chapter Three

E então...quando o encontro entre o corredor e o Demônio da Lagoa ocorreu, vimos com uma mistura de alívio e espanto que cada um seguiu seu caminho, sem nem ao menos demonstrarem ter notado um a presença do outro. Aquilo realmente foi de espantar, mas rapidamente entendemos o motivo. A vil entidade lagoal simplesmente não queria se banquetear com carnes masculinas. Ele deveria ter uma preferência pelas doces e macias carnes dos exemplares femininos da espécie humana.

Foi então que nossos olhinhos se iluminaram com as chamas da mais pura esperança! Uma viatura da Polícia de Ogroland veio com as sirenes ligadas em direção ao nosso investigado. A presença das forças armadas foi sentida também pelo safado, que parou sua caminhada firme, mas não teve tempo de se esgueirar ainda mais pelas sombras que protegiam e acolhiam a sua apavorante figura. Mas assim como o corredor, a polícia pareceu nem ver o capetão, talvez porque ele estava ainda camuflado pela roupagem preta que se fundia calidamente com a escuridão, e seguiu seu curso, fazendo barulho e piscando luzinhas tal qual um fliperama, jogando um balde d’água na nossa chama de esperança que falei láaaaaaaaaaa no começo do parágrafo.

Como o ataque não ocorreu, e como a polícia não o viu, continuamos a perseguir o demônio. Eis que no caminho, seguindo a orla, havia uma bifurcação, em que ou o biltre prosseguia ladeando a lagoa, ou subia por uma rua. Prevendo que a sinistra figura permaneceria na lagoa, onde a qualquer momento, na minha vasta imaginação, mergulharia e seguiria de volta para o inferno soltando borbulhinhas na água, eu e minha equipe de investigadores, Karinogra, Gabiogro e Rafogro, continuamos na lagoa, procurando vítimas em potencial que pudéssemos salvar.

E realmente a vimos. Havia em um ponto, esperado o Ogrobus, uma moça sozinha, que pelo avançado do horário também não sei o que estava fazendo ali. Na hora ficamos mais eriçados que porco espinho ao avistar um perigoso predador, e tal qual Sherlock, alocamos nosso ponto de observação, na tocaia, aguardando para salvar a indefesa donzela, inocente de seu breve destino.

Já eram quase duas horas de perseguição, mas sentimos que finalmente iríamos cumprir nosso dever cívico e salvar uma desavisada de um apocalipse antecipado. Mas realmente o bandidão estava de sacanagem com a gente. O maldito sopra farofa tomou outro caminho, e subiu pela bifurcação rumando para outro lugar. Por um lado ficamos até satisfeitos, já que ele desviou sua rota da moça que esperava no ponto do ogrobus, e também devido ao fato de que pelo caminho que ele tomou não seria mais possível se esconder pelas sombras, já que era uma área mais iluminada.

Não que eu estivesse muito querendo ver ele, não. Já imaginava um rosto diabólico, com órbitas frias que apenas com uma olhadinha de rabo de olho me deixariam até o fim da vida dormindo de luz acesa.

Tomados por coragem aceleramos nosso ogromóvel a toda, e nesse momento, meus queridos, minhas queridas, vocês que acompanham esta saga tão arrepiante, deu-se o momento mais dramático de nossa jornada. Quando viramos a rua, saindo da orla da lagoa e subindo em direção ao monstro, o mundo parou, tudo entrou em slow motion, o ar congelou, tive a impressão que um besouro que voava baixo parou de bater as asas e seu zumbido ainda assim se estabilizou, vibrando no ar, assim ó: bzzzzzzzz. O motivo de tanto frisson foi o contato visual com a macabra figura.

Abaixo de um poste de luz, na fina sombra que dele se projetava, o sinistro firmava-se, imóvel, dando a impressão de que nem o peito se movia com o inflar dos pulmões. O único movimento feito foi o de acompanhar lenta, mas firmemente, centímetro por centímetro, todo o movimento de nosso carrogro, com a cabeça seguindo a trajetória, a perscrustar o interior do veículo. Todos sentimos o gelo daquele meneio de cabeça. Arrastado, lento, como que gravando tudo que via...Karinogra fez - ohhhh, Gabiogro fez – creeeeeeeedo, Rafogro fez – dááaá ta, e então, como que para resumir toda situação, apenas uma palavra preencheu minha mente, com o som ecoando por toda a cavidade craniana, a imagem viva das letras de formando como um letreiro colocado no ponto mais alto de um prédio, com luzes coloridas: FUDEU! Agora que ele viu a gente vamos passar de caça para caçador!!!

E agora??? Lançar-se-á o hediondo voando em nosso calcanhares????

Curioso(a)(  )??

Aguarde nosso próximo capítulo!!


Rádio Nacional de Ogroland apresenta: Metallica - Wherever I May Roam

Já que Ogro da Silva está em viagem, em outra localidade de Ogroland, lá vai música sobre o tema estrada.
Todos no Metallica são oriundos de Ogroland.
Anywhere I Roaaaaaaaaaam....where I lay my head is home!

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