domingo, 8 de agosto de 2010

Índios Em Ogroland

Em Ogroland havia em um passado distante, tão distante que as névoas da história confundem mitos e fatos, duas tribos Ogrindios (????), cujos territórios eram separados por um caudaloso e turbulento rio. A tribo dos Watomá ficavam na margem leste do grande rio, enquanto a tribo dos Wavoce residiam na margem oeste.

Harmonia não era uma palavra apropriada para descrever a relação entre as duas tribos de ogros, e apenas o grande rio, que devido à ferocidade de suas águas tornava quase impossível sua travessia, impedia que uma guerra total limpasse as duas tribos do mapa de Ogroland.

Mas assim como no mais inóspito deserto de areias escaldantes, em que é possível por uma lasanha congelada para assar só de a largar dois minutos no chão, a vida floresce em refrescantes oásis, um caso de amor borbulhou nas inférteis terras de animosidade e desavença que eram as relações entre as duas tribos.

Os filhos dos chefes das duas tribos, dois jovens ogritos, enamoraram-se perdidamente e encontravam-se quando o sol fazia seu caminho pelo submundo, abandonando o mundo em trevas que protegia o secreto amor dos pombinhos.

Assim, Torosentado, dos Watomá, e Wakadypé, dos Wavoce, mantiveram seu enlace amorogro. Eles se encontravam escondidinhos e Torosentado sempre perguntava:

- Amor, eu sô seu mor?
E Wakadypé respondia, totalmente lânguida:
_ Ai mor, és!

E então, como a situação de guerra das duas tribos perdurava e ameaçava o futuro do jovem casal, eles fugiram para um país chamado Brasil e lá fizeram sua descendência frutificar.

Na hora de batizar a nascente tribo, não houve dúvidas, utilizou-se a frase tantas vezes falada por Wakadypé:
Ai mor, és! Assim fica comprovada a ogrorigem da tribo dos Aimorés.

12 comentários:

  1. Qual o objetivo desse ''Ogroland''? :S

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  2. Cara, impressionante sua criatividade... "Aimorés"...kkkkkkkkkkkkkkkk

    Meu Deus, como tem gente inteligente nesse mundo, eu fico pasmo com o poder de inventividade de algumas mentes.. Você é um privilegiado... Sensacional, mais uma vez, perfeito... Cara, isso tem que virar um livro...hehehehhehhe...

    http://estacaoprimeiradosamba.blogspot.com/

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  3. Kkkkkk
    Adorei...bela criatividade.
    Adorei o blog..cultura em pleno domingão..valeu! :)

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  4. Amei essa história de amor ogroíndio... agora pense bem, na hora do batizado dos filhos do lindo casal, se os funcionários do cartório gritassem tanto quanto os nossos contemporâneos, teríamos praticamente uma discussão acaloradíssima, do ponto de vista de um desavisado - uma chama"WATOMÁ!" e logo"WAVOCÊ!" - ou seja, pensar-se-ia, erroneamente, que aquele ser perdera completamente o juízo e discutia consigo mesmo na base da baixaria, quando na verdade ele só estava a chamar as respectivas famílias para o evento. É porisso que às vezes o que parece não é...

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  5. Prezado Sandro Batista!
    Coremos! Agradecemos o retorno sambista.

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  6. Prezado Th,
    Realmente cultural...a história de Ogroland registrada.

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  7. Prezada Elzinha,
    Ogroland sempre fica satisfeita igual criança que ganha brinquedo quando registra sua entrada em nosso território.
    Realmente iria parecer baixaria, mas como você e Denorex já diziam, parece mas não é.
    beijogro

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  8. Ora, mais que blog interessante!
    A começar pelo nome e a terminar pelos textos. Está de parabéns, muito criativo :O

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  9. Prezada Rony,
    O SACO foi punido por ter passado uma virada de ano sem responder um comentário.
    Apenas hoje tiramos da masmorra o responsável por tal falha.
    volte sempre.
    beijogro

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Prezada Bia,
    Esta história inspirou a criação de Romeu e Julieta.
    Aquele pequeno inglês plagiou e fez o romance água com xarope dele.
    Beijogro

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