segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A paixão de Oswaldogro

Os ogros também amam. Isso é um fato. Por dentro de todo ogro também bate um coração. Um coração talvez não revestido de tanto refino e etiqueta, mas sim, um coração.

Um dos exemplos de como o coração ogro pode destilar o mais puro dos amores foi descoberto nas expedições do DOIDO (Departamento Oficial de Investigações de Denominações Ogras), que, como divulgamos semana passada, já havia descoberto que a verdadeira origem da famosa cidade espanhola de Barcelona é ogra.

Explicaremos. O dono do bar sem lona, Oswaldogro, nutria uma paixão avassaladora por uma moça de uma cidade próxima, chamada Adriana. Oswaldogro gostava demais de Adriana, que carinhosamente era chamada de Dri. Era um amor que apertava o coração de Oswaldogro, deixava o coração dele mais apertado que fiofó de micróbio.

E a paixão de Oswaldogro por Adriana não era platônica. Ele se declarava a sua musa inspiradora, e vivia a convidando para ir ao Bar Sem Lona. Dri, entretanto, resistia às escaramuças do nosso botequeiro ogro. Sempre se negava a ir ao bar sem lona, ou a qualquer outro lugar na companhia do mancebo enamorado.

E Oswaldogro, quando desistia das investidas, suspirava, ficava cabisbaixo, balançava a cabeça e falava com a voz repleta de pesar:

- Nossa....como você é má, Dri!

E assim foi. Adriana mudou de cidade sem nem avisar ao rapaz. Oswaldrogro sempre que ia a antiga residência da Dri, na esperança de reencontrar a amada, achava a casa vazia e repetia a frase que lhe inundava de saudade, e acabou por batizar a cidade...

- Ah..má, dri!...que adaptada no linguajar local, Madrid.

domingo, 18 de setembro de 2011

O bar do Oswaldogro

Os historiadores de Ogroland são realmente trabalhadores incansáveis. Em algumas esclarecedoras ocasiões anteriores mostramos, detalhadamente, que algumas cidades tem seu nome de batismo influenciado por situações emblemáticas envolvendo ogros.

Desta forma, uma equipe da DOIDO, (Departamento Oficial de Investigações de Denominações Ogras) instalada, sem prazo de encerramento de suas atividades, em Minas Gerais, já catalogou evidências de nomenclatura de algumas cidades envolvendo fatogros, ou seja, fatos ogros.

Acontece, crianças toscas e desprovidas de fermento imaginativo, que as atividades da DOIDO não se resumem apenas às terras onde o pão de queijo impera, e uma pequena equipe foi destacada para um trabalho na Europa. A curto prazo essa sementinha laboral já frutificou em esplendorosos resultados, e mais uma cidade tem sua ogrorigem revelada aos olhos de todos vocês, meros mortais.

Eis que há muitos séculos, tantos séculos que nem o bisavô de Niemeyer era vivo, um ogro, Oswaldogro (há controvérsias se o nome era grafado com w ou v), resolveu abrir um bar, em uma serra na região da Catalunha, na Espanha. Tal bar, no alto da serra, tinha a intenção comercial de oferecer uma vista de toda a bela região, sendo assim um bar aberto, sem cobertura. Por ter uma vista linda de chorar, o estabelecimento oferecia um diferencial com relação aos demais bares que ficavam ao pé da serra, que eram cobertos por lonas, para proteger os fregueses, tanto os cartagineses, quanto os romanos que passaram a freqüentar a localidade ao final das Guerras Púnicas. Todos os bares da região eram cobertos por lonas, menos o do Oswaldogro. Em bar de ogro não tem essa frescura de ficar cobertinho por lona não...lona só na purrinha.

E eis que foi florescendo uma cidade em volta do famoso bar, conhecido por sua bela vista, por bebidas boas demais que não davam ressaca e por vigorosos petiscos que não davam piriri. E quando o pessoal queria ir tomar uma cerveja gelada, e iam combinando o local, uns perguntavam aos outros:

- E aê, onde vamos tomar uma hoje?

E todos respondiam:

- No bar sem lona.

Em homenagem então à espelunca copo sujo do Oswaldogro, foi batizada a cidade de bar sem lona, ou....tcham tcham...Barcelona!

É nóis que fura os boi, toureirão! Olé!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Rádio Nacional de Ogroland Apresenta: Judas Priest - Metal Gods

Um ogro em missão investigativa deve se misturar em alguns eventos locais para melhor compreender o traçado cultural da população nativa.

E assim, em puro caráter inquisitorial, fui assistir, com Karinogra, ao atentado sonoro perpetrado por Whitesnake e Judas Priest, com ênfase neste último, um gigante do metal , em sua última turnê mundial.

A banda que já se envolveu em pendengas judiciais nos EUA, tem nos últimos anos a sua aura de polêmica relacionada à homossexualidade assumida de seu vocalista, Rob Halford, o homem que não
tem garganta, tem uma turbina de avião.

O fato de Rob Halford ter saído dando bicudo do armário não causou mais surpresa do que a desarmariação (????) de Ricky Martin, por exemplo. Toda a carreira do Judas tem várias mensagens subliminares nesse sentido. Vamos citar quatro delas:

1 – Primeiro álbum da carreira: Rock Rolla...preciso explicar?



2 – As roupas de couro usadas por Halford, com adereços metálicos, com direito até a chicotinho.



3 – Álbum British Steel. Desta vez o problema nem é o título, mas a capa. Uma mão segurando uma gilete. Gilete? Essa nem pode ser mensagem subliminar! É descarada mesmo!



4 – Uma das músicas de maior sucesso, que integra praticamente todos os set lista da banda, é Eletric Eye. O Olho Elétrico! Ora bolas, se o olho é elétrico, é claro que tem fio terra!


Estão ai alguns indícios óbvios!

A banda não perdeu popularidade e a prova de que metaleiro é evoluído é que Halford não foi vítima de preconceito por parte de seus fãs, que entenderam bem que opção sexual é problema de cada um, afinal, ele não está pedindo o Eletric Eye de ninguém emprestado, né verdade?

Agora escutemos Metal Gods, do Juuuuuuuuuuuuuuuudas Priest!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eles estão entre nós! Temam!

Hoje é dia da Independência do país em que eu, anonimamente, disfarçado, discreto e diluído em meio à população, venho vivendo e investigando os hábitos locais. Ê laia...feriado, todo mundo na rua passeando e vendo os desfiles comemorativos. Bandeirinha para lá e para cá.

Algo, entretanto, me chamou atenção. Nem tudo era festa. Havia muitas manifestações contra corrupção. Isso achei interessante e bastante louvável, afinal, como diz um e-mail que correu solto nos últimos dias, é inexplicável colocar milhões de pessoas nas ruas para eventos GLS, mais alguns milhões para marchas evangélicas, centenas para liberar um tapa de leve na brenfa, e não se manifestar contra a corrupção que assola o país. Assola e não assolan, porque de limpeza na corrupção não há nada mesmo.

Então parei para colocar meus neurônios para pensar. Algo muito complicado de um ogro fazer e senti os resmungos dos neurônios forçados a sair de suas tarefas costumeiras de pensar bobagem.

E os pensamentos, que são a porta libertária do conhecimento, me deixaram um tanto quanto confuso. E essa é a tarefa básica dos pensamentos. Eles não devem te trazer certezas por si só, e sim trazer dúvidas inquietantes que te consumirão e te farão arrancar cabelos em desespero, na busca de respostas aceitáveis, mas jamais definitivas.

Vejam, nobres e nobras, leitores. Os protestos são contra os políticos, que ao ser alçados a cargos públicos não resistem ao dinheiro passando em suas fuças e tacam a mão nele sem dó. Roubam sem constrangimento, lesando aqueles que neles depositaram sua confiança, e a guarda do seu dinheiro. E alguns políticos desses são mesmo safadinhos, safardanas...criam imenso senso de solidariedade entre eles e fazem de tudo para livrar os colegas que cometem falcatruas das garras da justiça.

Acontece que quem leva esses políticos ao poder são vocês, através de seus preciosos votinhos. E essa lenga lenga da importância do voto já está mais do batida, e já enche o saco, portanto, não vou falar dessa porra aqui.

O que me parece ser o cerne da questão, o âmago do proposto, a semente que se encerra na fruta é o seguinte: falam de políticos como se eles viessem de Marte, mas não meus amigos! Eles não descem em Brasília de nave espacial!!! Criem pânico agora!!! Eles estão entre nós!!!! Sim! NãooooooooooooooooOOOOOOOOOOOOO!!!! Cruz credo!!! Arrepiem-se de meda!

Toda a vez que você vir alguém dando de esperto, tentando levar algum tipo de vantagem ilícita, por menor que seja, tenha a certeza que estás perante um político safado e filho da blábláblá em potencial!

E este é o começo de uma nova era de pesquisas ogras. Buscaremos pequenos incidentes que nos mostram claramente que, sim, eles estão entre nós! E os apontaremos para vocês!

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