domingo, 31 de outubro de 2010

Halloween em Ogroland

Hoje fui surpreendido pelo meu filhote, Gabiogro, com a seguinte pergunta:


- Papai, você gosta de Halloween?

Respondi sem pensar duas vezes:

- Não, não gosto.

Essa restrita informação não contentou meu pequetito, e foi replicada com o inevitável “por que papai?” A minha tréplica foi a mais clichê possível, de que a festança de Halloween não tem relação com nosso país, não é nossa, então num gostcho.

Entrei no carro, liguei o som, e coloquei um CDzim de rock para embalar meu caminho de volta. O primeiro acorde de For Whom The Bell Tolls, do Metallica, também foi um grito de acorde e minha ogra cabeça estalou! Que fina ironia! Falo que não gosto de Halloween por ser uma festa ééééstrangeira e gosto de rock como se ele não o fosse.

A diferença é que quando eu era da idade que meu pequeno rebento tem hoje não havia o Halloween aqui, mas já existia o rock, portanto, ele de certa forma já estava impregnado na sociedade em que eu nasci e cresci. E não é só de rock que podemos falar. Nossa representação cultural como um todo, não é sempre composta pela união dos mais diversos aparatos importados dos mais inusitados lugares?

Ora, ora, pensemos: Em Ogroland, há uma cultura local? Ogroland, para quem não sabe, por ser um território extremamente democrático desde o início de sua história, séculos antes de Cristo, vem recebendo imigrantes das mais diversas nações, o que dificulta a identificação da cultura ogra original, que era oral e não foi registrada, caso similar ao dos Celtas, não o carro, o povo.

Neste território as culturas dos mais diversos países se fundiram, o que torna impossível a rejeição de um ou outro elemento por não ser oriundo de nossas terras. Não sei como é ai no país de vocês, nobres leitores, mas aqui é um baita mexidão.

Hoje associamos o Halloween aos EUA, porém, as origens dessa festividade são Celtas, que comemoravam entre 30.10 e 02.11 o Dia dos Mortos, passaram pela Idade Média, onde ganharam do Tribunal do Santo Ofício o carimbo de Dia das Bruxas, e foram processadas no caldeirão comercial americano que consegue transformar até velório em sucesso de vendas. Bruxa também há em um país chamado Brasil, segundo maior leitor mundial de Ogroland, tendo em vista que a Inquisição chegou a catar uma e outra bruxinha por lá e exportou-as para Portugal, para participar dos famosos Autos-de-Fé.

Assim sendo, revi minha posição. O Halloween é apenas mais uma peça nesse variado quebra-cabeça que jamais acaba e nunca está pronto, que chamamos de nossa Cultura. Assim sendo, me aproprio do velho chavão americano para finalizar esta bostagem e questiono, senhoras e senhores, gostosuras ou travessuras? Ou ambos????

Quizz Eleitoral!

Nós em Ogroland, através do DICA (Departamento de Implicações de Controle Autoral) zelamos por não divulgarmos material que não seja produzido em âmbito Ogro, porém, esta piadinha veio de um amigo ogro, Thiogro, e acrescentamos um toque ogrolês, prontcho. Tá postado:

Questã!
Porque Dilma não sobe em árvore?
Resposta:
Vai que o José Serra?
Ela fica com medo Dilma chucar...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Rádio Nacional de Ogroland apresenta: - Iron Maiden - Fear Of The Dark

Medo de escuro não é coisa de ogro, mas é claro que o Ogro em questão é o Eddie!
Que foi? Não sabia que ele é Ogro não?
É um mosgro-vivo!

sábado, 2 de outubro de 2010

A fila!

Nós primórdios de um município em Minas Gerais, no Brasil, foram construídas várias casas para abrigar o que viria a ser a população do então modesto vilarejo.

Como o vilarejo foi muito bem planejado, as pessoas só viriam morar em tal lugar quando todas as casas estivessem prontas. Quando tudo estava prontinho, cheirando a novo, lindo e habitável, o dono do vilarejo chamou o pessoal para escolher as casinhas que mais lhe parecessem simpáticas, e assim escolhessem seus respectivos cafofos.

Ai foi um bafafá dos diabos. O povo brigava pelas casinhas mais perto do Rio, outros queriam as mais afastadas, no alto do morro para fugir dos mosquitos, e a discussão pelas casas foi se acalorando e apimentando.

O dono do vilarejo então, cansado de tanto chilique, resolveu analisar caso a caso, sentou-se numa mesinha na praça principal e mandou organizar uma grande fila, para que pessoa por pessoa sentasse a sua frente e escolhesse seu lar, doce lar.

A fila formou-se. Uma grande, sinuosa e como sempre, chatíssima fila.

Um ogro, que pretendia escolher seu habitat, estava revoltado com um rapaz a sua frente que o tempo todo ficava conversando, ou absorto em seus pensamentos, e não percebia que fila andava. E toda hora o ogro tinha que falar:
"Cara, anda aí!"

E assim de tanto ouvir o ogro na fila, o dono do vilarejo escolheu e batizou o nome da cidade:

Carandaí!

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